É triste e penoso constatar (nada de novo) que as instâncias políticas portuguesas não sabem ou não querem defender o país das maledicências alheias, nomeadamente, dos PALOP. O pior presidente de sempre da República portuguesa limita-se a ouvir e a concordar, como um cordeirinho, com as queixinhas do presidente da república angolano. Diz ele que tem reservas sobre a recente lei portuguesa sobre os estrangeiros, dizendo ainda que Portugal sempre foi um país de emigrantes e os emigrantes que agora Portugal recebe de fora, devem, no mínimo, serem tão bem tratados como o foram e são os portugueses por esse mundo fora. Esta contínua insistência em comparar a emigração portuguesa, a melhor do mundo, digo-o sem qualquer tipo de reservas e sem qualquer tipo de chauvinismo, com uma outra qualquer emigração é delirante. E utilizo o termo delirante para ser delicado e tratar os assuntos com alguma cortesia, porque em boa verdade, para ser rigoroso, teria de usar de outro ou outro...
Conservador no melhor do que tem o tema, herdeiro de Loecke e admirador confesso de Burke. Anti-comunista e anti-socialista, acredito no porvir e na verdade do mundo, bem diversa do que oficialmente admitida.