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A mostrar mensagens de junho 20, 2021

O traidor D. Pedro IV e a Carta constitucional de 1826

 A primeira constituição portuguesa data de 1822, preparada em 1821 depois da revolução liberal de 1820. Teve dois períodos de vigência:  1º - de 23 de setembro de 1822 a 2 de junho de 1823 - Vilafrancada, golpe de D. Miguel - que provocou a sua queda. 2º - de 10 de setembro de 1836 a 4 de abril de 1838 - Setembrismo. Carta constitucional de 1826: Lei fundamental outorgada à nação portuguesa pelo traidor D. Pedro IV, em 29 de abril de 1826 no Brasil, ainda por cima (!!), 5 dias depois do traidor saber da notícia da morte do pai, D. João VI, em Portugal, muito provavelmente envenenado quando este último se preparava e se mostrava inclinado para entregar o trono a seu outro filho D. Miguel. A Carta foi trazida para Portugal por Lord Stuart a 2 de Julho de 1826, isto é, para além de traidor D. Pedro IV era um cobarde de primeira apanha, incapaz de encarar os portugueses de frente, o que não surpreende, tendo em conta que o mesmo já não era português de facto após declarar ilegalmente a i

A vilafrancada e a abrilada

A vilafrancada foi uma espécie de golpe de Estado ocorrido entre 23 de maio e 3 de junho de 1823, iniciado em Vila Franca de Xira, cujo objectivo primordial, ou um deles, seria o reconhecimento do direito de D. Miguel ao trono português, perante as atitudes dúbias e a falta de categoria de seu irmão, D. Pedro IV. Por outro lado e por arrasto, a vilafrancada encerrou definitivamente o 1º período do liberalismo conhecido como «Vintismo».  Um dos principais estrategas desta revolução foi o conde de Amarante que andou pelo Minho, Beiras e Trás-os-Montes, aliciando partidários para a causa miguelista e contra o poder discricionário de Lisboa, mancomonado com os sectores maçónicos que pretendiam a todo o custo evitar que o absolutismo voltasse a vigorar em Portugal. O que as hostes maçónicas receavam não era o absolutismo em si e já de si obsoleto, era antes um contra-ideal que visava colocar Portugal nos eixos e impedir o parlamentarismo, que tão nefasto foi e continua a ser ao país, como s

Malhados e corcundas

Os malhados, epíteto depreciativo utilizado pelos miguelistas para abordar ou falar sobre os liberais, em alusão directa à bandeira bicolor por eles utilizada e pelas calças axadrezadas que muitos liberais usavam. Corcundas, epíteto utilizado pelos liberais para falar dos absolutistas partidários de D. Miguel.   A história portuguesa está truncada, como é possível os livros oficias de história dizerem, e pior ainda, classificar D. Miguel de usurpador??? O usurpador foi o seu irmão, D. Pedro IV. Haja vergonha e decoro!! Como é que um acéfalo, dominado e minado pela maçonaria, que tinha manifestado publicamente a sua renúncia ao trono português e aos seus interesses em Portugal, proclama a independência do Brasil do dia para a noite, sem dizer "água vai"?? Que espécie de autoridade tinha esse acéfalo para fazer isso??? Mas o pior ainda viria de seguida, vendo que a sua situação no Brasil era posta em causa por sectores muito influentes da sociedade da época, tentou e acabou por