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A mostrar mensagens de junho 21, 2020

Esquerdopatia e movimentos sociais

A esquerdopatia é uma patologia ideológica e mental que pretende ver na esquerda, em especial, na extrema-esquerda, o remédio para todos os males do mundo, seja a nível social, económico, político, [anti]religioso e cultural. Tem como lema os "clássicos" comunistas como sejam , o fim da família natural, o fim do casamento heterossexual, o fim da propriedade privada, o fim das classes, o fim das diferenças que são a base de qualquer existência, o fim da liberdade e do liberalismo económico. Pretendem igualmente uma "igualdade social", económica e cultural extrema, inatacável e inevitável. Por outro lado, negam as evidências - gnosticismo/neognosticismo - e acham-se os exclusivos donos da verdade. A sua estratégia passa por inventar inimigos (os não esquerdistas) para justificarem os seus fracassos e erros, repetem, usam e abusam da palavra "fascista" por tudo e por nada, a propósito e despropósito. São fanáticos intolerantes, embora se digam muito t

Decadência e desinformação

Assistimos desde há mais de cem anos a um processo erosivo da escrita alfabética pondo em causa, num futuro já bastante próximo, esta trave mestra da civilização contemporânea. É essencialmente escrita a civilização humana e desde a antiguidade, pelo menos desde o tempo das grandes civilizações clássicas, já eram escritos os princípios essenciais de todas as civilizações assim como já todas tinham aprendido a fixar pensamentos em matéria durável, mesmo que algumas ainda não tivessem saído da embrionária oratura , desleixando a gramática da literatura.    Falava-se de Virgílio em casa de Pilatos como hoje falamos de Fernando Pessoa em nossas casas. Os hábitos da escrita soltaram os hábitos da reflexão. O gesto escritural estimulava o exercício do pensamento. O aforismo clássico, segundo o qual " verba volant , scripta manent", promovia a fixação do discurso transitório e contribuía para educar o corpo ao furtar a mente às tentações do fácil, do improvisad

O marquês de Pombal, o analfabetismo, o atentado a D. José e a fraude pandémica

O atraso de Portugal, quer a nível económico, quer a nível social ou a nível cultural, começa em meados do século XVIII. Passada a fase de grande prosperidade com D. João V e a chegada ao poder de D. José I, a liberdade e a alfabetização de Portugal sofreram um grande retrocesso. Esta tendência "suicida" de destruir o bom que já vinha de trás é paradigmática do processo de involução que este país tem vindo a sofrer desde há pelo menos 300 anos. A fase de fraude pandémica é apenas o corolário lógico de um acumular de farsas e mentiras. Quando os factos são conhecidos, não há surpresa quanto ao atraso de Portugal relativamente à Europa civilizada.  O nosso atraso nada tem a ver com a religião católica como de modo totalmente leviano e com uma boa dose de ignorância se afirma nos livros de história, tese partilhada e difundida por muitos historiadores. O nosso atraso começa com um dos maiores crápulas da nossa história, precisamente, o marquês de Pombal. Afirmar que os país

A igualdade envenenada

A igualdade é um veneno insidioso do qual todos nós acarretamos as suas consequências. Toda a gente sabe (os que forem sérios e descomprometidos com o politicamente correcto) que a igualdade nos actuais moldes, não existe, não pode existir. A igualdade enquanto conceito naturalista e conceito puramente filosófico manifesta-se na perfeição dentro dos seus limites, mas enquanto conceito político, a coisa é bem diferente. A igualdade surgiu na filosofia grega e mesmo que a "igualdade de todos os homens" ainda que não estivesse, porventura, de todo ausente na filosofia não chegou a pesar demasiado no pensamento político. O conceito de igualdade mantinha-se unido ao ideal de justiça. Mais tarde, com o estoicismo e o cristianismo o conceito torna-se mais directo e revelador, por participarem igualmente da razão universal (estoicismo) ou por serem criaturas de Deus (cristianismo), todos os homens são iguais em dignidade ou importância. Em ambos os casos o que se afirm

O Socialismo como modelo de perversão mundial

O socialismo como fraude ideológica, filosófica, política e social mais do que comprovada, continua ainda hoje, apesar de todos os estragos cometidos, a ter adeptos ferrenhos e a iludir povos, pessoas e nações. Talvez porque a mentira fácil, dócil e inocente faça parte dos seus pressupostos. Por outro lado, o socialismo dando-se ares de modernismo e de um certo inconformismo a todos os que não pensam, ou se desabituaram de pensar, continua a ser atractivo para uma sociedade que renega o seu passado, as suas tradições históricas e culturais, que vive uma espécie de " presentismo " onde o passado "nunca deveria ter acontecido" e o futuro perfeito moldado pela acção socialista "será uma inevitabilidade para benefício de toda a humanidade" (??!!). Isto vem a propósito de um livro escrito por Edgar Morin e Stéphane Hussel em 2011, intitulado O Caminho da Esperança , onde os mesmos debitam as incoerências socialistas ao ma

Racismos incoerentes

O termo racismo é aplicado de uma forma totalmente incoerente, havendo uma constante confusão entre o termo e o seu significado, provocando uma descontextualização que leva a que seja também confundido com etnocentrismo. Deve dizer-se que, ao contrário do que possam pensar a maior parte das pessoas, o termo racismo é relativamente recente, inexistente na sua essência, e a sua definição não corresponde bem à realidade. Embora reconhecendo que, sociologicamente certas tensões e estados de espírito podem fazer com que venham ao de cima certos "racismos" tal como são definidos pela ortodoxia vigente. Mas isso é outro problema que na realidade nada tem a ver com racismo.Tem sobretudo a ver com um preconceito que criaram sobre eles próprios (as supostas vítimas de racismo) e sobre os outros (os que são considerados racistas). Não estou aqui a dizer que não haja pessoas racistas segundo a definição actual do racismo, existem e existirão sempre, mas são e se