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Esquerdopatia e movimentos sociais

A esquerdopatia é uma patologia ideológica e mental que pretende ver na esquerda, em especial, na extrema-esquerda, o remédio para todos os males do mundo, seja a nível social, económico, político, [anti]religioso e cultural. Tem como lema os "clássicos" comunistas como sejam , o fim da família natural, o fim do casamento heterossexual, o fim da propriedade privada, o fim das classes, o fim das diferenças que são a base de qualquer existência, o fim da liberdade e do liberalismo económico.

Pretendem igualmente uma "igualdade social", económica e cultural extrema, inatacável e inevitável. Por outro lado, negam as evidências - gnosticismo/neognosticismo - e acham-se os exclusivos donos da verdade.

A sua estratégia passa por inventar inimigos (os não esquerdistas) para justificarem os seus fracassos e erros, repetem, usam e abusam da palavra "fascista" por tudo e por nada, a propósito e despropósito. São fanáticos intolerantes, embora se digam muito tolerantes, não admitem o contraditório, não gostam e lidam mal com posições e interpretações contrárias às suas e manifestam um grau de desordem psíquica muito relevante.

O uso inconsequente e indiscriminado da palavra "fascismo", já mencionada atrás, é sinal evidente de esquerdopatia, tendo em conta que o fascismo, ao contrário do que pretendem fazer crer, é, na sua génese, de esquerda e não de direita. Quando o fascismo surgiu em Itália em 1920 o acontecimento foi festejado pela esquerda europeia, inclusive a portuguesa que só mais tarde se demarcou do movimento fascista.



Os movimentos sociais, os movimentos de defesa das minorias e o discurso da igualdade social são uma fachada, uma espécie de blindagem moral para proteger e acobertalhar a política suja da esquerda. Implantam assim um sistema de controlo social auxiliar, de modo indirecto e disfarçado de falsos direitos humanos - porque para se darem direitos humanos acrescidos a uns eles têm de ser retirados a outros, inevitavelmente -  sem as populações, já de si ignorantes, desconfiarem.

Ao mesmo tempo e de modo enviesado, a população pensa que lhe estão a garantir direitos, mas na realidade, o que é pretendido é apenas construir um poder paralelo e totalitário, baseado no suposto altruísmo do humanismo, dos direitos humanos e da defesa das minorias que supostamente são incapazes de se defenderem e suprir as suas necessidades.  

A inclusão social, justiça social, economia sustentável, igualdade, etc., são artifícios e padrões de troca para que as populações ignorantes aceitem o projecto de Engenharia Social marxista, a não passar de um plano de desconstrução social projectado para o mundo ocidental mediante a destruição dos valores judaico-cristãos e da tradição, base social e hereditária dos povos europeus, ao mesmo tempo que se promove e incentiva a farsa multicultural, a homossexualidade - para mais depressa acabar com a família -, o feminismo, a igualdade (impossível) forçada, a protecção das minorias em desfavor das maiorias e o fim das pátrias e dos povos enquanto tal. A caminho de uma nova Idade Bárbara, repleta de activistas gnósticos e de inquisidores mentais (a polícia do pensamento) sempre prontos a dissuadir comportamentos e métodos não conformes os seus objcetivos. 

George Orwell é que tinha razão e sabia bem do que falava, e depois dizem que não há profetas...

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