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Mensagens

A mostrar mensagens de julho 12, 2020

Qual a verdadeira intenção dos multimilionários pedirem mais impostos?

Um carta conjunta assinada e divulgada por vários multimilionários do mundo, especialmente, norte-americanos vem solicitar aos governos que lhes sejam aumentos os impostos. A justificação para esta tomada de posição está relacionada com a extrema preocupação com os mais desfavorecidos deste planeta, que, por causa da recente crise causada pelo coronavírus ficaram no desemprego ou viram os seus rendimentos descerem significativamente. Segundo os signatários da carta esta crise não se resolve com qualquer espécie de caridade, a solução passará por se conseguir mais receita fiscal a aplicar correctamente, nomeadamente, na construção de novos sistemas de saúde e no reforço das redes escolares. Pois claro, saúde e educação são dois temas importantes, que dão visibilidade, credibilidade e estatuto. A carta termina com a grandiloquente frase: " A humanidade é mais importante do que o nosso dinheiro ". Será mesmo...? É por demais evidente que perante esta crise do (falso) ví

O absurdo inquisitorial sobre as escolhas individuais

« Em 1988 Peggy McIntosh, do Wellesley college (cuja área de pesquisa eram os «estudos sobre as mulheres»), publicou White Privilege: Unpacking the Invisible Knapsack. O trabalho em si mesmo é não tanto um ensaio como uma lista de afirmações de algumas páginas. Nestas, McIntosh lista 50 coisas que afirma ver como os efeitos diários do privilégio branco. Incluem afirmações como «Posso, se quiser, combinar estar na companhia de pessoas da minha raça a maior parte do tempo», e, «Posso ir às compras sozinha quase sempre, com a garantia de que não vou ser seguida ou assediada».  [Murray; 2020, p. 62] Porque é que as pessoas não podem decidir com quem querem estar? E porque é que esta decisão, de querer passar a maior parte do tempo com pessoas da mesma raça, é privilégio?? Desde sempre que o ser humano se identificou com certos grupos ou pessoas, não tem de haver algum mal nisso. Mas segundo a paranoia colectiva que enferma as universidades e clubes esquerdistas, isto é errado, temos d

De Marx a Gramsci foi um pequeno passo

« Em 1911 surgiu um cartaz famoso, intitulado [operários do mundo], representando o que se afirmava ser a Pirâmide do Sistema Capitalista. Ao fundo da pirâmide estavam os bravos homens, mulheres e crianças da classe trabalhadora. Com os seus orgulhosos ombros, fortes mas em esforço, seguravam todo o edifício. [Trabalhamos para todos] e [Alimentamos todos] eram as legendas que acompanhavam a parte mais baixa mas mais fundamental do sistema. Um patamar acima deles, bebendo e comendo com gravatas pretas e fatos de cerimónia, estavam as abastadas classes capitalistas, sustentadas pelos trabalhadores e desfrutando da possibilidade de se divertirem apenas devido ao labor dos outros. [Comemos por vocês], dizia este patamar. Por cima deles estavam os militares («Disparamos sobre ti»). Acima destes, o clero («Enganamos-vos»). E, por cima, o monarca («Governamos-te»). E, finalmente, empoleirado mesmo no cimo da pirâmide, ainda superior ao monarca, estava um grande saco de dinheiro com o símbolo

Black lives matter - paranoia incontrolável

A histeria em volta do movimentos Black Lives Matter não conhece limites. Mesmo os activistas anti-racismo ou os pró-migrantes podem ser acusados de racismo pelo simples facto de serem brancos. A paranoia anti-racismo atinge foros de demência quando a ONG Médicos sem Fronteiras terá de fazer prova de racismo a todos os seus colaboradores e a todos os novos integrantes da ONG. Não esqueçamos que esta ONG foi também uma das entidades colaboradoras na submersão emigratória descontrolada na Europa, permitindo que muitos terroristas islâmicos fossem transformados em refugiados fugidos da guerra, o que não deixa de ser paradigmático do ponto de demência a que isto chegou.   De igual modo, o fundador e patrão da Sleeping Giants (ciberactivismo que combate discurso de ódio e divulgação de fake news) foi acusado de racismo por uma das suas colaboradoras, que se queixou de ter sido impedida de participar numa manifestação anti-racista. Vejam bem ao que chegou a pouca verg

Olhó pedinchas!

Portugal outrora grandioso hoje reduzido ao ignominioso uma velinha para o ouvinte outra para o sobrinho e uma esmolinha para o pedinte cavacas e churrascos pentes de mármore marmelada para o choramingas chouriça assada no lombo para mim e para a tia, pombinhas fretes e fretinhos                                                              carneiros e salgadeiras papá eu quero, dinheirinho para o meu primo maneta e para o meu povo, coitadinho ah meu goês de uma cana atão tu nukutinhas, aqui vai grande suma de vergonha e lata mama aqui que eu sou teu pai leiteiro de uma vara torta meu cabrão desavergonhado vais ver a quantos de maio pariu a poupa puxa a língua e põe a cabeça de lado Grande vesgo e pilantra muchacho do momento único vida de ouro e prata à custa do suor do bruxo tonto, brejeiro e roto o brilho do teu cu de tanto andar já me arrebenta quem te cobriu grande filho da puta

Os mé(r)dias mentem, que novidade!

Vivemos num tempo verdadeiramente de loucos e de constante ultrajamento das consciências. O medo é incutido na populaça de modo sistemático e nem sequer há o mínimo de respeito por quem quer que seja. Este "quem quer que seja", evidentemente, refere-se ao povo anónimo, trabalhador, pagador de impostos e de taxas por tudo e por nada. Querem destruir-nos, mental e fisicamente, querem meter-nos num gigantesco manicómio fazendo de nós pior do que "carne para canhão" . Uma mentira repetida centenas e centenas de vezes passa a ser verdade, aliás, passa a ser a maior das verdades, intocável, indiscutível, e quem ousar, nem que seja ao de leve, contrariar as teses dos supostos "gurus da verdade" pode ser perseguido, vilipendiado, incriminado mesmo sem qualquer tipo de provas ou factos minimamente palpáveis . Vivemos num tempo onde as maiores tolices e as maiores iniquidades são norma a estabelecer, em nome de um falso paradigma, em nome de falsas teorias

Insanidades das massas - insânias e sonhos curtos

« (...) o material para despertar consciências que os Millenials e outros estão a usar actualmente para destruir milénios de opressão e/ou civilização... foi inventado há cerca de 20 minutos. Prossegue dizendo que apesar da não haver nada errado em experimentar novas ideias e expressões, é preciso ser-se muito imprudente para confiar tanto em tantas heurísticas não testadas, que os seus pais inventaram em campos não testados e que não têm sequer 50 anos. Do mesmo modo, Gegg Lukianoff e Jonathan Haidt salientaram (no seu livro de 2018, The Coddling of the American Mind) o quanto são recentes os meios de policiar e regulamentar estas novas heurísticas. Expressões como Triggered e sentir-se inseguro e a afirmação de que as palavras não se encaixam na nova religião causam dano só entraram em uso a partir de 2013. É como se, tendo definido o que pretendia, a nova metafísica tivesse dedicado a meia década seguinte a definir como intimar os seus seguidores a chegarem ao mainstream. Mas fê-lo

A insanidade das massas

« A interpretação do mundo através das lentes da justiça social, das políticas de identificação grupal e do interseccionalismo é provavelmente o esforço mais audaz e amplo desde o fim da Guerra Fria para criar uma nova ideologia. Até agora, a justiça social foi a que avançou mais, porque soa - e em algumas versões, de facto, é - sedutora. O próprio termo foi concebido para não admitir oposição. "Opõe-se à justiça social? Então quer o quê? Injustiça Social?" As políticas de identidade , entretanto, tornaram-se o lugar onde a justiça social encontra as suas facções. Atomizam a sociedade em diferentes grupos de interesses de acordo com o sexo (ou género), raça, preferência sexual e outras coisas. Partem do princípio de que estes atributos são os mais importantes ou únicos relevantes dos seus possuidores, e que são acompanhados de certos bónus. Por exemplo (como escreveu o escritor americano Coleman Hugues), existe a assunção de que há uma sabedoria moral mais elevada que ad