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Mensagens

A mostrar mensagens de março 28, 2021

Democracia = Fraude

  Onze dias após a implantação da república, Ramalho Ortigão escrevia a Teófilo Braga:    « Nada, em política, me é mais profundamente antipático do que o votismo e o parlamentarismo, que eu considero os destruidores agentes da capacidade administrativa .»   Não será necessário aqui transcrever as palavras de justa e viva ironia com que Eça de Queiróz mimoseou o regime da urna e do voto. Os partidos (actual partidocracia e não democracia) são extremamente simpáticos aos teóricos da democracia pura, por serem considerados factores de divisão, e incompatíveis com a unidade e a homogeneidade da nação, que no fundo é o que lhes interessa. Dividir para reinar. Qualquer eleito de qualquer democracia de votos na urna (é ver o pleonasmo que esta última palavra encerra) é obrigado a ludibriar as massas, servindo uma multidão de interesses particulares, os quais, quase sempre, se opõem ao interesse da nação. O ludibrio das massas faz parte do ideário de todos os partid

O Anacleto Louça pensa (e diz) que só houve genocidas de direita

É ridículo, e utilizo este termo para ser macio, ouvir gente deste calibre negar os maiores genocidas a nível mundial. Este personagem execrável tem a distinta lata de se rir e de relativizar os sofrimentos e provações por que passaram os povos do leste europeu, nomeadamente ucranianos e russos, vítimas das grandes purgas comunistas. Acolitado e suportado por um bando de atrasados mentais de esquerda, negadores dos holocaustos esquerdistas, mas sempre prontos a apontar o dedo a outros (supostos) holocaustos.                                     O palhaço Anacleto As afirmações, as desvalorizações e os risos deste mentecapto deveriam encher de vergonha quem convida um atrasado mental destes para programas de televisão. Mas como vergonha é palavra arredia da comunicação social portuguesa, assim como de quem supostamente manda, é isto caros senhores, é este espectáculo triste de uns tais que se acham na vanguarda da moralidade social e política portuguesa. Espectáculo triste e degradante p

Fique no c******

 Começa a ser difícil aos (des)governantes justificarem de forma racional as incoerências estatísticas relativas ao covid-19 [como bom machista que sou, para mim é o covid e não a covid]. As máscaras começam a cair e de mascarada em mascarada, a descontinuidade entre a realidade e a imaginação começa a fazer mossa ao mesmo tempo que descredibiliza qualquer tentativa de justificar uma mentira grotesca cujo objectivo primordial foi e é, ainda, arrasar com as economias, acabar com a iniciativa privada, instaurar um estado de loucura entre as populações, diminuir drasticamente a população mundial velho sonho da esquerda e do ambientalismo acéfalo, aumentar a dependência do povo face ao Estado prepotente como se o estatismo estivesse ao mesmo nível do ar que respiramos e, auto-insuflar nas populações em geral a delação e o bufismo primitivo. "Fique em casa" é hoje o slogan parolo desta geração de políticos e especialistas especializados num determinado parolismo que cheira a borra

O jornalismo de merda que existe em Portugal

 Não vejo televisão, mas há sempre um momento ou outro em que acabo por ver por circunstâncias diversas. Foi o caso hoje quando assisto, por momentos, ao jornal da tarde da SIC. A peça era sobre o crescimento dos jovens que se filiam nos ideias da extrema-direita. Claro que fiquei logo com as orelhas em bico, sabedor por antecipação, da patranha que se seguiria. Em primeiro lugar, dizer que a extrema direita é um perigo omitindo precisamente os muito maiores perigos da extrema esquerda , é de uma leviandade tal que dava vontade de... em segundo lugar, afirmar que o negacionismo (da covid-19 ou do covid, já não sei bem, nem interessa..) rima com ser de extrema direita é de uma PATETICE, DE UMA FALTA DE VERGONHA NA CARA, DE UMA FALTA DE CARÁCTER INIMAGINÁVEL! Ora então só há negacionistas da extrema direita!!! Aahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha, desculpem a gargalhada, mas, isto não seria para rir, seria antes para chorar, mas parece uma anedota e das boas... ahahahahahahahah

O socialismo como modelo de perversão mundial

  O socialismo como fraude ideológica, filosófica e social mais do que comprovada, continua ainda hoje, apesar de todos os estragos cometidos, a ter adeptos ferrenhos e a iludir povos, pessoas e nações. Talvez porque a mentira fácil, dócil e inocente faça parte dos seus pressupostos. Por outro lado, o socialismo dando-se ares de modernismo e de um certo inconformismo a todos os que não pensam, ou se desabituaram de pensar, continua a ser atractivo para uma sociedade que renega o seu passado, as suas tradições históricas e culturais, que vive uma espécie de "presentismo" onde o passado "nunca deveria ter acontecido" e o futuro perfeito moldado pela acção socialista "será uma inevitabilidade para benefício de toda a humanidade". Isto vem a propósito de um livro escrito por Edgar Morin e Stéphane Hussel em 2011, intitulado O Caminho da Esperança , onde os mesmos debitam as suas incoerências socialistas ao mais alto nív

A herança filosófica da esquerda e da direita

  Ser conservador hoje é sobretudo reconhecer uma ordem natural das coisas que o homem não pode modificar sem causar grandes destruições. Sejam elas materiais ou espirituais. Mas ser-se conservador é mais do que simplesmente o acima dito, é a compreensão clara que a tradição tem um papel muito importante para qualquer aspiração de progresso. Tal como assistimos hoje, o homem, sendo autor de uma "ordem artificial" pode modificá-la mediante a evolução dos acontecimentos. A intuição de um conservador consegue perceber a existência de uma ordem natural da qual o homem não é o autor, mas o mesmo é inevitavelmente participante nessa ordem, podendo modificá-la e moldá-la. Todos aqueles que não percebem ou intuem esta ordem, foram de diversas formas "formatados" pela ideologia do contrato social, que rejeitava pura e simplesmente a natureza política do homem, considerando a sociedade como uma convenção puramente humana. É provável que esta ideologia descons

A Eurábia

Segundo diversos autores o conceito de «Eurábia» representa simultaneamente uma ideologia bem estabelecida e um sintoma, cujos efeitos a médio-longo prazo já se deixam adivinhar; uma atitude defensiva colectiva de povos que se deixaram submeter, por medo e por interesses económicos, ao totalitarismo islâmico. Este totalitarismo islâmico é representado por diversas identidades, como sejam, a Liga Islâmica Mundial, a Liga dos Estados Árabes e a Organização da Conferência Islâmica, onde o fundamentalismo é quem mais ordena com projectos imperialistas de conquista mundial.  A Eurábia é um conceito com grande força de expansão, sobretudo porque a Europa, antiga potência colonial, vive hoje uma grave crise demográfica e psico-social, para além da sua dependência extrema dos hidrocarbonetos do mundo islâmico. Como a Europa vive em crise permanente desde há alguns anos, o mundo islâmico decidiu avançar e penetrar no Velho Continente para o regenerar moralmente e religiosament

Comunismo - a negação do homem e do mundo

  Tanto o super-capitalismo como o colectivismo são filhos do mesmo princípio fundamental da negação da unidade da natureza subordinada a Deus e que conduziu, inevitavelmente, o mundo ao barbarismo actual representado pela quase degradação do homem aos seus mais baixos instintos. O nivelamento por baixo e a escravidão são a consequência fatal dessa desregulação social. Na teoria e na prática o comunismo é a negação dos princípios cristãos, inclusive daquele princípio enunciado por Gelásio:    « Há dois poderes pelos quais é governado este mundo, o que é simplesmente distinguir entre Deus e César, mas sem negar os direitos de César» .    O comunismo é o pior dos monismos democráticos representando uma fase da revolução, da qual a Revolução Francesa foi um simples episódio, mas com a característica imprevista de se revestir de uma forte autoridade. George Burdeau afirmava que é incontestável que o comunismo procura ir tão longe quanto possível na realização democrática

Nacional-Populistas

 Os opinion makers andam atrapalhados com as evidências do crescimento das direitas de linha mais conservadora e nacionalista na Europa. Classificam-nos de nacional-populistas. O que pode haver aqui de populismo quando se pretende proteger a economia de cada país e a diminuição gradual de alguns impostos directos? E porque não se pode, ou em que fere isso a legalidade, dar preferência ao nacional sobre o estrangeiro?  Os que ousarem responder a estas perguntas só o podem fazer tendo em conta o bom senso e as evidências, ou então, perfilhando da mentira e do engano com o arrastamento linguarudo dos racismos e das xenofobias. Argumentos mais do que podres, já em farinha oca e condensável, exemplo típico da aridez mental que povoa os intelectuais de proa do navio carcomido. Como dizia Nicólas Gómes Dávila: O populismo é o termo usado pelos democratas quando a democracia os assusta.