Na esteira da guerra Ucrânia/Rússia a emergência de um novo bloco oriental tornou-se numa preocupação comum a todos os observadores e analistas políticos. Este bloco já não está mais centrado em Moscovo mas em Pequim. Muitos países asiáticos, assim como africanos e da América do Sul e até mesmo dos Balcãs, são satélites da China comunista. Essencialmente porque os mesmos são devedores do Eximbank e do Estado chinês, entidades totalmente controladas, convém sublinhar, do partido de Xi Jing Ping. Desde o início da guerra na Ucrânia que Riad e Abu Dhabi questionaram Washington sobre a real estratégia americana para esta questão. Parece que a UE não está a ter em conta esta situação e, como sempre tem sido norma, os líderes europeus não estão bem cientes do que poderá vir a suceder a curto/médio prazo. A desestabilização do Médio-Oriente vai continuar e este novo bloco oriental, a leste do canal de Suez, baseado em negócios de petróleo, certamente irá provocar dificuldades ao m...
Conservador no melhor do que tem o tema, herdeiro de Loecke e admirador confesso de Burke. Anti-comunista e anti-socialista, acredito no porvir e na verdade do mundo, bem diversa do que oficialmente admitida.