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A era da justiça injusta

 Um pouco por todo o lado, de Portugal à Rússia, da Europa a África, da América à Ásia, vamos vendo uma justiça completamente desfasada da realidade social, económica e política dos nossos dias. Os códigos penais estão completamente obsoletos. Obsoletos perante a nova tipologia de crimes que hoje são a realidade manifesta de um mundo em contínua ebulição, de um mundo em constante transformação onde a verdade de hoje é a mentira de amanhã e vice-versa.

Tudo isto a propósito sentenças vergonhosas, ao sabor de interesses e camarilhas. Veja-se este caso propriamente dito. Não se admirem os políticos e agentes que circulam à volta da política de testemunharem a descrença dos povos, o nojo profundo e assimétrico relativo a todo e qualquer tema político-judicial. 

O paradigma de toda esta situação é igualmente este processo de intenções, pois, ¿como vão os EUA e o mundo em geral julgar os crimes de guerra dos russos e do seu líder Putin? Para que ele e outros responsáveis e implicados sejam julgados, será necessário minar a estrutura do poder russo. ¿Como o conseguir, sem envolver o mundo numa guerra generalizada? 

Está bem à vista o falhanço democrático de nações e povos. O que muito acertadamente se pode classificar de «os problema não resolvidos da democracia». E são muitos!

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