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Mensagens

A mostrar mensagens de outubro 11, 2020

O rigorismo do Manuel Rezende

Leio hoje no jornal " O Diabo " a páginas 23 um artigo de opinião de Manuel Rezende que me parece totalmente descabido e sem razão de ser. Refere-se o mesmo ao " falso rigor do Chega " relativamente à proposta de revisão constitucional deste partido. No primeiro ponto que diz respeito à castração química de pedófilos, pergunta o Manuel se o Estado tem o direito de mutilar os cidadãos. Talvez não o tenha, mas também não tem o direito de permitir que pedófilos e outros que tais continuem a praticar crimes de natureza sexual, pois é precisamente isso que acontece, por mais penas de prisão que se apliquem. Pergunta ainda o Manuel se se pode admitir um direito penal que imponha uma pena eterna sobre um homem, sem hipótese de redenção, de reinserção ou de perdão? Mas que nos explique lá o Manuel quando e onde é que um pedófilo se redimiu ou redime, se arrependeu ou arrependa dos seus actos? Diz ainda o mesmo que uma direita conservadora deve lutar contra estes propósitos ...

As vozes do passado - fonógrafos e incertezas

«Pouco se tem sublinhado que, enquanto nos ficou do passado uma enorme quantidade de documentos escritos e visuais, nada nos ficou das vozes antes dos primeiros fonógrafos roufenhos do século XIX. Mesmo no que se refere à representação da palavra, nada ou quase nada foi feito antes de alguns grandes romancistas e dramaturgos do século XIX. Quero dizer que foram eles os primeiros a registar na sua espontaneidade, na sua lógica descontínua, nos seus complicados rodeios, nas suas lacunas e subentendidos, a conversação , sem a fazer passar pela estilização trágica ou cómica ou pela explosão lírica.      Nem a Antiguidade nem qualquer um de dos séculos intermédios nos ofereceram o equivalente de uma conversa entre Pierre Bezhúkov e o príncipe Andrei, em Tolstói, entre o Rosmer de Ibsen e Rebecca West e o seu manhoso cunhado, ou ainda, nas duas pontas da cadeia, das reflexões de Vautrin explicando a Lucien o que pensava sobre a vida, ou da breve troca de palavras entre Mar...

As fronteiras da ignorância

           

Distributismo, Capitalismo e Comunismo

Os esquerdistas pretendem resolver os problemas partindo tudo

Uma imagem vale por mil palavras...   É  recorrente, em Portugal, na Europa, nos EUA e até mesmo em qualquer outra parte do mundo destruir-se património público ou privado para se chamar a atenção e ultrapassar o vazio ideológico em que as pessoas vivem. Para mais tudo legitimado e permitido por leis sem pés nem cabeça ao arrepio de um código penal completamente ultrapassado e desfasado da tipologia de crimes que hoje existem e que não existiam há 30 anos atrás. Quando se clama pela imperiosidade da mudança do código penal, das leis e mesmo de uma qualquer constituição, e todas essas tentativas de mudança são consideradas, de modo abusivo, anti-constitucionais pelos políticos e seita afim que circula à volta dos mesmos, está tudo dito!!! Não é preciso fazer mais considerações, já se sabe e percebeu o que está aqui em causa.