A historiografia portuguesa tem dificuldade em lidar com a verdade. Bem sei que a missão de qualquer historiador que se preze é divulgar a história tal como ela foi e não fazer juízos de valor ou julgamentos morais. Claro que este exercício nem sempre é fácil, abundam falsificações históricas e as fontes, por vezes, não são fidedignas. Cabe assim ao historiador "separar o trigo do joio", mas há momentos em que os julgamentos morais são necessários. Diria mais, são imperiosamente necessários em virtude da falsidade que circula por aí, por exemplo, sobre a figura sinistra do marquês de Pombal. Os falsos mitos sobre Pombal : Sobre o marquês, diga-se que ele estudou Direito em Coimbra mas não acabou a licenciatura. Está visto, era um cábula. Serviu no exército mas pouco tempo lá esteve - não era para ele - segundo o próprio. Foi para Londres, ainda no tempo de D. João V, como diplomata do Estado português durante sete anos e não aprendeu uma única palavra de inglês. O qu...
Conservador no melhor do que tem o tema, herdeiro de Loecke e admirador confesso de Burke. Anti-comunista e anti-socialista, acredito no porvir e na verdade do mundo, bem diversa do que oficialmente admitida.