Avançar para o conteúdo principal

A Eurábia

Segundo diversos autores o conceito de «Eurábia» representa simultaneamente uma ideologia bem estabelecida e um sintoma, cujos efeitos a médio-longo prazo já se deixam adivinhar; uma atitude defensiva colectiva de povos que se deixaram submeter, por medo e por interesses económicos, ao totalitarismo islâmico.
Este totalitarismo islâmico é representado por diversas identidades, como sejam, a Liga Islâmica Mundial, a Liga dos Estados Árabes e a Organização da Conferência Islâmica, onde o fundamentalismo é quem mais ordena com projectos imperialistas de conquista mundial. 
A Eurábia é um conceito com grande força de expansão, sobretudo porque a Europa, antiga potência colonial, vive hoje uma grave crise demográfica e psico-social, para além da sua dependência extrema dos hidrocarbonetos do mundo islâmico. Como a Europa vive em crise permanente desde há alguns anos, o mundo islâmico decidiu avançar e penetrar no Velho Continente para o regenerar moralmente e religiosamente..
Mas a Eurábia só pode ser entendida na sua extensão total se a relacionarmos com a dimitude. A dimitude considera que os não muçulmanos, em terras dominadas pelo Islão, são inferiores e estão sujeitas aos muçulmanos, ou seja, a submissão voluntária e a cedência às reivindicações e ameaças dos islamitas.
A Eurábia justifica-se assim pelas atitudes e acções geopolíticas dos intelectuais e dos que decidem os destinos da Europa e do mundo ocidental em geral. Eles borram-se de medo dos totalitários do mundo dos hidrocarbonetos, borram-se de medo de serem confrontados com o islamismo e o terceiro-mundismo revanchista, mas também, e principalmente, pelos acordos económicos e políticos que assumiram com os países muçulmanos que abastecem de petróleo os países europeus.



 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O marquês de Pombal, o analfabetismo, o atentado a D. José e a fraude pandémica

O atraso de Portugal, quer a nível económico, quer a nível social ou a nível cultural, começa em meados do século XVIII. Passada a fase de grande prosperidade com D. João V e a chegada ao poder de D. José I, a liberdade e a alfabetização de Portugal sofreram um grande retrocesso. Esta tendência "suicida" de destruir o bom que já vinha de trás é paradigmática do processo de involução que este país tem vindo a sofrer desde há pelo menos 300 anos. A fase de fraude pandémica é apenas o corolário lógico de um acumular de farsas e mentiras. Quando os factos são conhecidos, não há surpresa quanto ao atraso de Portugal relativamente à Europa civilizada.  O nosso atraso nada tem a ver com a religião católica como de modo totalmente leviano e com uma boa dose de ignorância se afirma nos livros de história, tese partilhada e difundida por muitos historiadores. O nosso atraso começa com um dos maiores crápulas da nossa história, precisamente, o marquês de Pombal. Afirmar que os país...

O mundo ao contrário - a doidocracia

 Eu confesso que começam a faltar-me adjectivos para qualificar o que se vai vendo um pouco por todo o lado. Então não é que a "bêbeda" da Jill Biden afirmou que não ler livros pornográficos gays que já se encontram disponíveis em bibliotecas de algumas escolas primárias dos EUA é o mesmo que viver na Alemanha Nazi...!!! A notícia pode ser lida  aqui.  Como qualificar/classificar uma coisa destas?? Outra notícia de bradar aos céus  é esta que podemos ler aqui  que afirma textualmente que os emigrantes são responsáveis por 100% dos crimes sexuais cometidos na região de Frankfurt, o que corresponde a 57,4% de todos os crimes graves cometidos na região, só porque, pasme-se não se pode falar mal da emigração ilegal!! Para onde estes políticos filhos da puta estão a levar o mundo! Isto só vai endireitar a tiro, mas de canhão. Preparemo-nos para a guerra civil intra-europeia que se aproxima a passos largos!! Agora mais  uma notícia das boas, para rir até chorar ,...

A ambiguidade do termo racismo

 Segundo a Grande Enciclopédia Universal (vol. 16, p. 11025), o termo racismo apenas se popularizou como neologismo com a obra de J. A. Gobineau, editada em 1853 e intitulada "Sur L´inégalité des races humaines", que serviria de ponto de partida e de aprofundamento do tema de outro livro, considerado o clássico dos livros ditos racistas, "Die Grundlagen des neuzehnten Jarhunderts", escrito pelo germanizado H. S. Chamberlain. Esta obra serviu mais tarde para postular as posições racistas e de raça superior do Terceiro Reich. Não obstante, e no caso português, o termo apenas se generaliza nos dicionários a partir da década de 1960. Antes dessa época são muito poucos, escassos mesmo, os dicionários que incluem o termo. O termo é definido como: «Exacerbação do sentido racial de um grupo étnico», ou seja, a celebração da raça ou o culto da raça, enquanto entidade geradora de sentimentos fortes de pertença a uma comunidade de indivíduos unidos por laços de sangue e por um...