«(...) o material para despertar consciências que os Millenials e outros estão a usar actualmente para destruir milénios de opressão e/ou civilização... foi inventado há cerca de 20 minutos. Prossegue dizendo que apesar da não haver nada errado em experimentar novas ideias e expressões, é preciso ser-se muito imprudente para confiar tanto em tantas heurísticas não testadas, que os seus pais inventaram em campos não testados e que não têm sequer 50 anos. Do mesmo modo, Gegg Lukianoff e Jonathan Haidt salientaram (no seu livro de 2018, The Coddling of the American Mind) o quanto são recentes os meios de policiar e regulamentar estas novas heurísticas. Expressões como Triggered e sentir-se inseguro e a afirmação de que as palavras não se encaixam na nova religião causam dano só entraram em uso a partir de 2013. É como se, tendo definido o que pretendia, a nova metafísica tivesse dedicado a meia década seguinte a definir como intimar os seus seguidores a chegarem ao mainstream. Mas fê-lo, e com grande sucesso.
Os resultados podem ser vistos nas notícias diárias. Sabe-se que a Associação Americana de Psicologia sente necessidade de aconselhar os seus membros sobre a forma de remover dos homens e rapazes a masculinidade tradicional prejudicial. É por isso que um programador do Google antes completamente desconhecido - James Damore - pode ser despedido por ter escrito um memorando a sugerir que alguns empregos tecnológicos são mais para homens do que para mulheres. E é por isso que o número de americanos que vêem o racismo como um grande problema duplicou entre 2011 e 2017».
[veja-se bem este dado; o número de americanos que vêem o racismo como um grande problema duplicou entre 2011 e 2017, nota minha]
Transcrição feita para português correcto, in A Insanidade das Massas - como a opinião e a histeria envenenam a nossa sociedade, Douglas Murray, introdução, p. 14
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