A crise mundial provocada pelo comunismo militante é hoje mais manifesta do que nunca. O mundo está pendente entre dois campos opostos e antagónicos; de um lado estão aqueles que acreditam em alguma forma de meritocracia, que querem conservar as suas origens, as suas culturas e tradições, as suas famílias e respectivas ligações, os seus interesses de classe, o fruto do seu trabalho individual e colectivo. Do outro lado temos os que consideram não existirem qualquer origem, cuja história social e familiar não conta para nada (não passando de ficções), pretendendo destruir a família tradicional, as crenças, os sonhos e que fazem da meritocracia um campo minado de invejas e desigualdades artificiais.
A esquerda mundial sempre desejou a desordem e o caos, e com esta recente crise movida pelo Covid-19, têm aqui a oportunidade perfeita para instaurar uma ditadura comunista em larga escala. Por outro lado, a recessão, tão desejada pela mesma esquerda, foi conseguida e já desde Julho do ano passado que se discutia nas altas instâncias comunistas mundiais a oportunidade de uma grande recessão mundial. Esta recessão vai gerar muitas falências, desemprego em massa, crimes velhos e novos crimes, tudo na esteira do que pregava Karl Marx no «Manifesto Comunista». Dizia ele que se o proletariado se unisse em classe poderia conseguir o derrube de todas as estruturas de poder e economia mundial. A supressão de movimentos, por via da pandemia, o confinamento de pessoas, o lay-off forçado de empresas, o cerceamento da iniciativa privada e da propriedade privada, o cerceamento das liberdades religiosas e de culto, a expropriação dos meios de produção e a instauração de um estado policial, são exactamente os passos pretendidos pelo comunismo para chegar ao poder. São o exemplo máximo do fim das liberdades, garantias e direitos, como os conhecemos.
Mas será esta situação temporária, ou continuará depois da crise sanitária? Todos os cenários são possíveis e sabendo-se que vivemos numa sociedade crédula, iliterata e amedrontada (com a mania de que é muito moderna e evoluída...) pela propaganda enganosa de governos e dos seus órgãos oficiais, com a imprensa oficial à cabeça, esta situação pode virar moda e ser bem aceite por uma boa parte da população pensando que a estão a defender e proteger. Bastará que a propaganda atinja foros de demência psíquica para que os povos entrem em pânico e num estado de paranóia colectiva, que será aproveitada pelas forças malignas do comunismo para a sua implantação mundial, ou quase mundial.
A monstruosidade do «Manifesto Comunista» está bem à vista quando Marx dizia que a abolição da propriedade privada, o fim da família, da moral e da religião seriam mais do que justificáveis tendo em conta que, "a história das sociedades que existiram se desenvolveram no meio de contradições de classes, contradições essas que se revestiram de formas diversas em diferentes épocas". Esta afirmação é de uma leviandade histriónica e revela desconhecimento factual da história. Equivale a dizer que a Idade pré-clássica, a Idade Clássica, a Idade Feudal, a Renascença e a Idade Moderna se caracterizaram apenas por factores negativos e nada de bom aconteceu nesses tempos, onde as classes mais desfavorecidas eram unicamente exploradas e esmagadas pelas classes mais favorecidas. Isso não corresponde minimamente à realidade e só por incúria intelectual, por preguiça espiritual e por manifesta ignorância da história e das suas implicações, entre causas e efeitos, se faz uma afirmação dessas.
A incoerência das teses comunistas desdobra-se em hiper-paranóia quando pretende abolir a família, considerando que a única família que existe é a de «ordem burguesa», equivalente ao capital e/ou ao lucro privado, encontrando a sua força na "supressão forçada de toda a família proletária condenada à prostituição pública"!!! Eu nem sei como qualificar uma afirmação destas em termos racionais, apetecia-me utilizar um palavrão daqueles....
Não era por acaso que Marx afirmava igualmente no «Manifesto Comunista» que os comunistas consideram "indigno ocultar as suas ideias e propósitos. Proclama abertamente que os objectivos do comunismo só poderiam ser alcançados pela violência extrema sobre a ordem social, económica e política, em que as classes dominantes tremessem perante a «Revolução Comunista», e os proletários nada mais teriam a perder que as correntes que os agrilhoavam, tendo, por outro lado e em troca, um mundo para ganhar".
Realço esta última frase: Um mundo para ganhar.
Comentários
Enviar um comentário