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Desmontando a monstruosidade comunista

De Karl Marx já se disse quase tudo, que era um falhado, um fingido, atacava o capitalismo mas ele próprio era um especulador na Bolsa de Londres e para além do mais, por diversas vezes pediu dinheiro emprestado nunca tendo reembolsado os seus emprestadores.

O comunismo, tal como o seu principal mentor, Marx, é intrinsecamente perverso e inimigo do espírito. O comunismo detesta o historicismo, considera toda a obra antiga, clássica ou medieval, sejam basílicas, catedrais, castelos, palácios ou monumentos como obras mortas, obsoletas, representativas de uma vida que nunca deveria ter existido. Enquanto doutrina internacional, propõe a Revolução permanente e mundial, mas o que apenas deixou atrás de si foi, cadáveres e sangue, misérias e ruínas, podridão e crime, mentiras e enganos. No futuro não será diferente. A teologia e a filosofia são consideradas porcarias inibidoras do desenvolvimento, quando sabemos que é o contrário, foram precisamente a teologia e a filosofia que arrancaram o homem do estado bárbaro, que lhe incutiram moralidade e valores permitindo o subsequente desenvolvimento e melhorias das condições de vida ao longo das diversas idades.

No «Manifesto Comunista» podemos ler o seguinte: "A força propulsora da história, inclusive a religião, a filosofia e toda a teoria social nada tem a ver com a crítica racional, mas sim com a Revolução constante". Ora, os comunistas, vêem o problema ao contrário, a Revolução é que cria a história e todas as suas ramificações! Imagine-se... é como se caminhassem no mundo de pernas para o ar!! Outra pérola no mesmo manifesto é a ideia, tipicamente hegeliana, que "as ideias da classe dominante são as ideias dominantes em cada época"; dito de outro modo, a classe que exerce o poder material dominante na sociedade é, simultaneamente, poder material e poder espiritual, porque a classe que possui os meios de produção material encerra em si os meios para a produção espiritual. Suponhamos que as coisas não se passavam assim. Teriam então as classes não dominantes capacidade para qualquer produção material e espiritual relevante? Não é difícil concluir que não! Porque não é pelo simples facto de se querer nivelar artificialmente as condições de vida e querer distribuir equitativamente os meios de produção, eliminando a iniciativa privada, que será possível continuar a dispor de produções suficientemente satisfatórias. Isto equivaleria a afirmar que seria através da inumerável massa de trabalhadores da sociedade que se poderia conceber e realizar projectos e produzir, sem contar com a inspiração individual, com o génio de alguns indivíduos ou com a capacidade abstractiva de certas pessoas. Um delírio puro, ou se quisermos, um super-delírio de gente que não suporta o sucesso, a habilidade, a eficiência, a excelência, a competência e o mérito.

Dizer como se diz também no manifesto que tudo se reduz a jornadas de trabalho, variando o resultado, não em função do mérito individual ou do esforço, mas sim do mecanismo social de divisão do trabalho, é o mesmo que dizer que todos temos de ter as mesmas capacidades e aptidões, nem mais nem menos, relativamente uns aos outros. Mais uma mentira grotesca quando sabemos que algumas pessoas são mais habilidosas em trabalhos manuais, outras na pintura, outras na escrita, outras na oratória, outras na construção e outras no que for. Afirmar, na continuação desta ordem de ideias, que concentrar os meios de expressão da sociedade em mãos mais ou menos talentosas, sendo os momentos privilegiados do trabalho das massas apropriados por um corpo de especialistas que se rodeiam da auréola de uma glória, de um prestígio e de um salário particulares, servindo-lhes as massas incultas de ferramentas ou de escravos sem alma, é querer nivelar a sociedade por baixo, ou seja, em vez de tentar elevar as chamadas massas incultas, preferem rebaixar os dotados e os meritocratas tudo em nome de uma igualdade e linearidade pérfida para que ninguém se sinta abalado ou conspurcado no seu orgulho. É a demonstração inequívoca da mais pura inveja, instinto primário e anacrónico, característica indissolúvel do comunismo enquanto elemento irracional de uma natureza anti-humana.

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