Este título poderá parecer pretensioso, mas de modo algum o é e será, como verão no seguimento dos próximos posts. "O novo mundo" aqui descrito, ou em vias de descrição, nada tem a ver com a "Nova Ordem Mundial" tão afanosamente buscada pela elite globalista. Servirá como modo de introdução para a imperiosidade de alcançar uma mudança radical nos modos de vida contemporâneos e nas nossas prioridades e sentimentos básicos relacionados com o nosso actual modelo de vida e de compreensão do mundo. O próprio mundo é muito mais amplo do que os pressupostos errados que nos obrigaram a um desvio considerável do que deve ser uma vida em sociedade. Mas também diga-se que, a sociedade, enquanto gerenciadora de experiências e afectividades, não tem correspondido aos nossos anseios e perspectivas. Urge retomar os caminhos e ensinamentos de um passado profundo, reler a história e compreender o que não foi retido para que os erros comuns que nos acompanham há muitos séculos não sejam repetidos.
O atraso de Portugal, quer a nível económico, quer a nível social ou a nível cultural, começa em meados do século XVIII. Passada a fase de grande prosperidade com D. João V e a chegada ao poder de D. José I, a liberdade e a alfabetização de Portugal sofreram um grande retrocesso. Esta tendência "suicida" de destruir o bom que já vinha de trás é paradigmática do processo de involução que este país tem vindo a sofrer desde há pelo menos 300 anos. A fase de fraude pandémica é apenas o corolário lógico de um acumular de farsas e mentiras. Quando os factos são conhecidos, não há surpresa quanto ao atraso de Portugal relativamente à Europa civilizada. O nosso atraso nada tem a ver com a religião católica como de modo totalmente leviano e com uma boa dose de ignorância se afirma nos livros de história, tese partilhada e difundida por muitos historiadores. O nosso atraso começa com um dos maiores crápulas da nossa história, precisamente, o marquês de Pombal. Afirmar que os país...
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