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A traição da UE aos europeus

Na génese da eurábia está um processo híbrido com uma componente de culpabilização permanente e outra componente de concessões ilimitadas aos islâmicos. É uma atitude muito estranha aceitar disposições dos invasores, disposições essas, que recusamos a nós mesmos.
Os governos europeus passam a vida a bater no peito, mesmo que a outra parte nada faça de parecido e se recuse a qualquer tipo de diálogo, de auto-crítica ou de boa-fé. A penitência e os pedidos de desculpa são de sentido único, as concessões não têm reciprocidade e as generosidades europeias para com os islâmicos nunca são agradecidas e são até muitas vezes ignoradas. Mas a estranheza deste processo clarifica-se quando tomamos conhecimento do que está por detrás do mesmo.
A estratégia passa pelo seguinte (tal como foi definido pelos líderes europeus e muçulmanos):
1 - Alcançar a paridade económica e industrial com o Ocidente através da adopção das tecnologias modernas, sobretudo nos campos militar e nuclear.
2 - Implantar em solo europeu populações muçulmanas que possam usufruir de todos os direitos políticos, culturais, sociais e religiosos garantidos pelos governos europeus, em troca da exportação de produtos europeus para os estados árabes.
3 - Estabelecer a marca política, cultural e religiosa do Islão árabe na Europa, pela via de uma emigração em contínua ligação com os respectivos países de origem 
 (Del Valle; 2009, p. 35).
Em troca da exportação de produtos europeus para os países árabes, a Europa viu-se coagida a receber milhões de muçulmanos em conjunto com as suas culturas e religião intolerantes, característica única a nível mundial na história das migrações e considerado um direito alienável desses migrantes [existem uns idiotas que insistem em utilizar o exemplo dos emigrantes portugueses para justificar esta iminvasão, esquecendo-se, no entanto, que não há paralelo entre a imigração portuguesa cujos elementos vão para trabalhar e esta iminvasão que vaí para receber subsídios. Há excepções, claro, mas são uma minoria].
 
A teoria de que a Europa alargada teria deixado de ter uma identidade civilizacional e religiosa própria só podia partir de mentes comprometidas com os interesses económicos, os mesmos que defendiam a entrada, de qualquer maneira, da Turquia na UE e que diziam que a não integração deste país tinha como consequência a multiplicação dos anacronismos e das exclusões.
Uma verdadeira teia de traidores e de desenraizados cujas asneiras e incoerências poderão sair-lhes caras um dia já não muito longínquo.

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