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A geopolítica e a economia de um futuro próximo

Apesar de toda a história a envolver os EUA com o recente caso George Floyd e com a patologia racista com manifesto foro de demência colectiva, aliadas às tentativas mais ou menos veladas de arranjarem maneira de sacudir o Trump da Casa Branca para lá colocar um "fantoche" globalista e alinhador nos circos nojentos dos LGBTs e na onda de "emigrantes a molhos" pelas portas dentro, [não que Trump não seja também um fantoche, mas de outro modo], os EUA continuarão a ser a 1ª potência económica do mundo. Claro que o sionismo e os judeus americanos contribuem muito para isso, não valendo a pena sequer estar aqui com considerações adicionais sobre o assunto.

As previsões macro-económicas apontam para que os EUA tenham em 2040, 420 milhões de habitantes, sendo o 3ª país mais populoso do mundo, atrás da Índia e da China. Nenhum rival credível se anuncia para fazer frente aos EUA, nem na Europa, nem na Ásia, nem em lado algum. Os mais ricos, os bancos centrais e outras entidades financeiras continuarão a ver os EUA e o dólar como o melhor refúgio económico, político e financeiro. A própria fiscalidade americana, ao eliminar o imposto sucessório, captará as "fortunas exóticas" em maior grau do que nos dias de hoje. Los Angeles continuará a ser o centro cultural, tecnológico e industrial americano; Washington a capital política e Nova Iorque a metrópole financeira.

Os EUA continuarão a controlar, pelo menos durante os próximos 20 anos, as tecnologias de defesa, a microelectrónica, as energias, as telecomunicações, a aeronáutica, mantendo de forma durável a sua parte da produção mundial. Os seus défices continuarão a ser financiados pelo consumo no país e pela produção no exterior. Mesmo que o país tenha de fazer face a crises financeiras, a recessões, a guerras ou a revoltas internas, como está neste momento a acontecer, o essencial dos acontecimentos culturais, políticos, militares, estéticos, morais e sociais do planeta, reflectirão a supremacia americana.

Quanto à UE, ela passará por dificuldades ainda maiores do que está a passar. O grande problema é a demografia, que ao contrário do que dizem, não se resolve simplesmente com a importação de emigrantes do Terceiro-Mundo. E este problema terá tendência a agravar-se por outras vias, como sejam, a falta de modernização do ensino superior, a falta de inovação ao não conseguir reunir no seu seio uma classe criativa pela constante fuga de cérebros para o continente norte-americano. As perspectivas macro-económicas indicam que o PIB por habitante, que se situa nos 60% da média americana, descerá para 50% até 2030. Em 2006 a UE contribuia com 20% para o PIB mundial, em 2030 o seu contributo cairá para 15%. Países como a Alemanha, França, Inglaterra e Itália, os mais fortes economicamente da UE perderão posições para países asiáticos e da América latina. Temos o interessante caso da Rússia que ultrapassará o PIB alemão em 2025. Desde 2006 que é o 1º produtor mundial de petróleo, à frente da Arábia Saudita, e o 1º produtor mundial de titânio e está prestes a ultrapassar os PIBs de França e Inglaterra. Em 2025, poderá tornar-se na 6ª potência económica do mundo, tendo os meios suficientes para isso com as divisas acumuladas do petróleo, poderá comprar a indústria da Europa ocidental, o que lhe ficará mais barato que modernizar a sua indústria obsoleta. Basta para tanto que o país consiga dotar-se de uma infra-estrutura urbana moderna, de um quadro jurídico que proteja a propriedade privada e a propriedade intelectual, de um sistema bancário moderna, e, também, de melhorar o seu sistema de saúde tendo em conta que a esperança média de vida na Rússia tem vindo a cair.

Na América latina duas potências dominarão em 2025. O México com 130 milhões de habitantes poderá ter um PIB superior ao da França, apesar dos seus problemas com o crescimento desordenado das cidades e das grandes desigualdades entre classes sociais e grupos étnicos, dos problemas de criminalidade ligadas ao narcotráfico e à corrupção endémica. O Brasil com 210 milhões de habitantes em 2025, poderá tornar-se na 4ª potência económica mundial, atrás dos EUA, China e Índia. O seu PIB poderá ultrapassar o de Itália em 2025 e depois o de França, Inglaterra e Alemanha até 2040. Para o conseguir terá de ultrapassar os seus problemas de estruturas urbanas deficitárias, construir um Estado sólido e eficaz, combater a corrupção endémica, melhorar o sistema educativo, reformar um sector público obsoleto e ineficiente e desenvolver a sua indústria de exportação. 

Relativamente a África os cenários são muito negros, o continente como um todo, só participará com menos de 1/4 do PIB mundial, apesar de encerrar grandes riquezas. As elites africanas e não apenas os mais miseráveis, continuarão a emigrar para o Ocidente, a guerra continuará a devastar povos, regiões e países. A formação de quadros económicos, políticos, financeiros e sociais será muito reduzida impedindo assim a modernização do continente. A única excepção será, ou melhor, continuará a ser a África do Sul (1ª PIB africano) que poderá em 2025 ser a 10ª potência económica mundial.


Falando agora da parte que nos interessa e nos diz respeito, a Europa está falida, o projecto europeu é um falhanço total, perdendo posições a nível mundial, com um grave problema demográfico que os governos se revelam incapazes de reverter, essencialmente pelas falsas teorias que foram enfiando pela cabeça dentro das pessoas, que passaram a acreditar na mentira de que ter poucos filhos, ou até nenhum é que era moderna. Problema cultural, mais do que económico, a destruir a Europa que num futuro a médio-prazo será uma realidade se nada for feito entretanto.

Relativamente à Ásia, ela poderá dominar a cena mundial a partir de 2025 prevendo-se que 2/3 das trocas comerciais a nível mundial ocorram através do Pacífico. AS previsões indicam que a produção asiática representará mais de 50% a nível mundial. O PIB da China representará 15% do PIB mundial, tanto como o da UE, quando em 2006 era apenas de 4,6% e se mantiver este ritmo de crescimento, o que é duvidoso em face da recente pandemia, poderia ultrapassar o PIB americano em 2040. A Coreia do Sul será a 1ª potência asiática em 2025, o seu PIB será mais do dobro do que era em 2006, passando a ser o "novo modelo económico e cultural", impressionando o mundo pela sua tecnologia e dinamismo cultural. O país tornar-se-á o novo paradigma a imitar pelos seus vizinhos.

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