Avançar para o conteúdo principal

Desmontando as mentiras gayzistas

OS GAYS encontram talvez menos satisfações no seu tipo peculiar de jogos sexuais do que
nos mitos lisonjeiros que cultivam a propósito de sua comunidade. Um desses mitos é o de que
são marginalizados e perseguidos. Outro é o da sua superioridade intelectual.
Contra a primeira dessas crenças permanece o facto de que alguns dos tiranos mais
sanguinários da História terem sido gays, entre outros Calígula e Mao Tsé Tung. Aquele mandava
capar os jovens bonitos para tomá-los como noivas; este comia à força os guardinhas do
Palácio da Paz Celestial, enviando os recalcitrantes à paz celestial propriamente dita. Mas
esses casos célebres não são excepções: destacam-se sobre o fundo negro de uma regra quase
geral. Na Índia, no século passado, milhares de meninos foram comprados ou roubados de
suas famílias e levados à força para servirem em bordéis homossexuais em Inglaterra. Na
China aconteceu coisa semelhante. Na Alemanha e na França, clubes e círculos fechados de
homossexuais sempre estiveram próximos dos centros de poder e prestígio (veja-se por
exemplo o grupo de Stefan George e as S.S., guarda pessoal de Hitler, chefiada pelo
sinistro Rohm, ele próprio um gay assumido). Alguns países islâmicos, onde a instituição do
dote para a noiva dificultava o casamento para os homens pobres, tornaram-se paraísos para
os homossexuais europeus ricos, que ali compravam a preço de saldo os favores de jovens muçulmanos (leiam as memórias de Gide, Si le Grain ne Meurt). O comércio de meninos, um facto de amplitude universal, mostra o poder opressivo dos homossexuais ao longo da História. Para
cada caso de violências cometidas contra homossexuais, pode-se citar outro de violência
cometida por homossexuais. A choradeira de minoria oprimida são lágrimas de crocodilo.
Ora oprimidos, ora opressores, os homossexuais, nesse ponto, não são melhores que os outros
homens ou mulheres. Tudo depende de estarem fora do poder ou dentro dele. Pior ainda: não
se encontrará nas fileiras gays um único santo, místico ou homem espiritual de elevada
estatura. Iguais aos outros no mal, os gays têm escassa folha de serviços na prática do bem.
 
Quanto à ideia da superioridade intelectual, sustenta-se num equívoco brutal: a lista das
celebridades gays incumbida de prová-la é falsa. Baseia-se num critério viciado por
incurável elasticidade: a prática heterossexual, ainda que comprovada e duradoura, não é tida como prova que uma criatura seja categorizável como tal; o mais leve indício, mesmo conjectural, de
experiências homossexuais basta para classificá-la como gay. Lord Byron, que teve relações com
duas centenas de mulheres e meia dúzia de rapazes, é gay, tanto quanto André Gide, que fez o
mesmo com meia centena de rapazes e uma mulher. O homossexualismo episódico é prova de
homossexualismo; o heterossexualismo só vale como prova quando exclusivo. A falácia é
patente. A simples ausência de provas de casos amorosos com o sexo oposto é
tida como fortíssimo indício de propensão gay, mas a ausência de provas de uma relação gay
não é prova de nada. Dito de outro modo: todo mundo é gay até prova irrefutável em
contrário. Mas a prova de heterossexualidade é impossível: o máximo que se admite é
ausência de provas de homossexualismo. O desejo homossexual, num hetero praticante, faz
dele um homossexual; o desejo heterossexual, num homo, também faz dele um homossexual,
apenas com propensão bi. O ilogismo desses pressupostos não pode passar
despercebido aos próprios gays. Sua argumentação é, em suma, totalmente desonesta.
Mas não é desonesta só nesses pontos. O debate à volta da homossexualidade é sistematicamente desviado dos tópicos decisivos, para concentrar-se em aspectos laterais,
certamente mais vistosos e mais propícios ao florescimento do palavreado vazio.
 

A confusão propositada começa nos termos em que se coloca a discussão: opções
sexuais. Heterossexualidade e homossexualidade não são opções iguais, porque as relações entre sexos diferentes não são uma opção livre, mas uma necessidade natural para todas as espécies
animais. Já o homossexualismo não é uma necessidade de maneira alguma, mas apenas um desejo. A supressão total da homossexualidade produziria muita insatisfação em certas pessoas; a da heterossexualidade traria a extinção da espécie. Colocar essas duas orientações
num mesmo plano, tratando-as como simples opções livres, é falsear na base a discussão
. O
homossexualismo é uma opção; a heterossexualidade é um dado científico, e biológico inerente à sociedade e à perpetuação da espécie.

Por isso mesmo é absurdo atribuir a essas duas condutas um mesmo valor. Uma
necessidade e um gosto não têm o mesmo valor. Os homossexuais protestam contra a
hegemonia dos heteros, mas ela é justa
: os heteros falam em nome da espécie humana (que
inclui os homos), e os homossexuais falam em nome dos desejos de um grupo. A prioridade
determina a hierarquia. Querer nivelar essas duas coisas é um delírio infantil travestido de omnipotência
.
Talvez por saber disso no fundo, a argumentação gay prefere situar-se com mais frequência
num outro plano e apelar aos “direitos da pessoa humana”. Mas nenhum homossexual quer ser
aceito simplesmente como pessoa; quer ser aceito e valorizado enquanto homossexual.
Quando alguém o aceita como pessoa, condenando ao mesmo tempo sua opção sexual como
doentia ou anormal, ele se sente discriminado. Porém nenhum homossexual vê algo de errado
em aceitar um protestante ou católico apenas como pessoa, ao mesmo tempo que condena sua
religião como falsa, repressiva, etc. Em suma: o homossexual pretende que sua opção sexual
seja mais valorizada que uma opção religiosa alheia. Pretende que aceitemos sua
homossexualidade como um valor, ao mesmo tempo que ele não aceita nossa religião senão
como um facto.

A profunda distorção da consciência ética que preside à ideologia homossexual revela-se,
por exemplo, no seguinte: uma manifestação de lésbicas contra a Igreja durante a visita de
João Paulo II aos EUA é considerada uma expressão normal de um direito democrático; uma
manifestação de católicos contra o lesbianismo seria condenada como odiosa discriminação, e
poderia mesmo ser proibida por mandado judicial: o direito à expressão — mesmo agressiva
— das preferências sexuais prevalece sobre o direito à expressão de uma crença moral e
religiosa. O desnível nas escalas de valores é evidente. A religião — qualquer religião —
serve para finalidades que transcendem infinitamente o mero gosto pessoal, ela é um valor
universal e uma condição sine qua non da subsistência das culturas. Colocá-la num mesmo
plano com a homossexualidade já seria um absurdo. 

Atribuir-lhe porém um valor inferior ao da opção sexual pessoal é monstruoso. É o mais temível atentado contra a dignidade da inteligência humana que já se cometeu desde o advento das teorias racistas.
A ideologia gay apela ainda a argumentos de ordem médica fazendo a discussão girar em
torno da pergunta: A homossexualidade é normal ou anormal? Mas a pergunta está mal formulada, porque não existe ou é impossível determinar padrões de normalidade e anormalidade no
mero plano da conduta. O normal e o patológico não existem — excepto convencionalmente —
na conduta como tal, mas no plano dos poderes ou potências de que dispõe um indivíduo. Um
homem não é surdo porque não ouve, mas porque não pode ouvir. Um impotente não é
impotente porque não tem erecção, mas porque não pode ter erecção. E assim por diante. Deste
modo, a conduta homossexual em si não pode ser considerada normal ou anormal. Mas
certamente a incapacidade absoluta para a conduta heterossexual deve ser considerada
anormal, quer essa incapacidade seja de ordem física ou psicológica, congénita ou adquirida.
 
Se a conduta homossexual constante resulta numa incapacidade adquirida — ainda que de
ordem puramente psicológica e sob a forma de uma rejeição  —, então certamente é anormal. É anormal porque é a privação de uma potência necessária à subsistência da espécie. A recíproca não é verdadeira: a incapacidade ou indisposição para a prática homossexual priva-nos somente de um certo tipo de prazer inteiramente desnecessário. Nem normal nem anormal, mas inócuo enquanto mera conduta, o homossexualismo pode tornar-se anormal por suas consequências, assim como a abstinência, conduta normal, pode tornar-se anormal desde o momento em que resulte, por excesso, numa privação definitiva da potência sexual, com todas as consequências psicológicas previsíveis.


Continua.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O marquês de Pombal, o analfabetismo, o atentado a D. José e a fraude pandémica

O atraso de Portugal, quer a nível económico, quer a nível social ou a nível cultural, começa em meados do século XVIII. Passada a fase de grande prosperidade com D. João V e a chegada ao poder de D. José I, a liberdade e a alfabetização de Portugal sofreram um grande retrocesso. Esta tendência "suicida" de destruir o bom que já vinha de trás é paradigmática do processo de involução que este país tem vindo a sofrer desde há pelo menos 300 anos. A fase de fraude pandémica é apenas o corolário lógico de um acumular de farsas e mentiras. Quando os factos são conhecidos, não há surpresa quanto ao atraso de Portugal relativamente à Europa civilizada.  O nosso atraso nada tem a ver com a religião católica como de modo totalmente leviano e com uma boa dose de ignorância se afirma nos livros de história, tese partilhada e difundida por muitos historiadores. O nosso atraso começa com um dos maiores crápulas da nossa história, precisamente, o marquês de Pombal. Afirmar que os país

Revisionismos - a decadência moderna de Portugal

Há um movimento decisivo na história das nações europeias, 1789, a data charneira, que iria acelerar os processos de desmantelamento da civilização judaico-cristã. O Portugal da transição do século XVIII para o XIX ainda vivia à margem dos efeitos revolucionários franceses, com o país a fruir de vantagens e de estabilidades decorrentes da sua posição geográfica e de porta de entrada na Europa. A geografia, desde sempre, representou e representa um papel de primordial importância na história das nações. Portugal é um caso paradigmático da sua excelente posição geográfica dentro do contexto europeu e mundial. Até aos anos imediatamente antes das invasões napoleónicas, as relações com França eram boas, as alianças externas do reino estavam perfeitamente estabelecidas e consolidadas, para além dos domínios do ultramar se revelarem tranquilos com ausência de problemas de segurança nas vias marítimas. Mas tudo se começaria a alterar a partir de 1797, com o infame Tratado de Fontainebleu. Na

As conexões entre o comunismo e a maçonaria

«Até à revolução russa em França, assim como em outros países e também na Rússia, os franco-mações militavam nos partidos aderentes à 2ª internacional socialista (fundada em 1889, após a dissolução de 1880 da 1ª internacional fundada em Londres em 1864). Numerosos maçons socialistas viram com bons olhos a primeira fase da revolução russa que, com Kerensky, trazia para o poder numerosos irmãos. Uma parte deles aprovaram com entusiasmo a revolução dos sovietes instigada por Lenine e Trotsky. [...] No 2º congresso da 3ª internacional socialista realizada entre 9 de Julho e 7 de Agosto de 1919, em Petrogrado e depois em Moscovo, elaboraram-se as condições exigidas aos partidos socialistas para se transformarem em comunistas. O texto compunha-se de 21 condições para a adesão à 3ª internacional socialista que ficou célebre pelo nome "das 21 condições de Moscovo". [...] a 22ª condição: irmão ou camarada, é preciso escolher. O facto é que a maioria dos maçons ignora