O socialismo é definido como "um conjunto de doutrinas e movimentos políticos voltados para os interesses dos trabalhadores, tendo como objectivo primordial uma sociedade onde não exista a propriedade privada dos meios de produção". Ora, uma sociedade em que os meios de produção não sejam privados, simplesmente, não terá meios de produção. Esta é a realidade, única, linear e inevitável. Para existirem meios de produção são necessários capitais!! De onde é que eles viriam?? Da sociedade igualitária? cairiam do céu como que por magia? Esquecer este importantíssimo pormenor equivale a esquecer tudo o resto! Para além de que, sem meios de produção privados, não poderia existir qualquer tipo de propriedade. UTOPIA TOTAL!!
O socialismo "pretende eliminar as diferenças entre as classes sociais e planificar a economia para obter uma distribuição racional e justa da riqueza social". Como??? As diferenças sociais são a essência da própria sociedade, sem essas diferenças não existiria sociedade, apenas clones, seres sem alma, sem interesses fortes, sem objectivos, sem vontade alguma..., não perceber isto equivale a nada perceber de sociologia e das relações do homem com o mundo.
Diz-se que a diferença entre o socialismo e o comunismo remonta à Antiguidade Clássica. No caso do comunismo, "ele ressurgiu em movimentos de inspiração religiosa e social que marcaram a crise da sociedade feudal e o consequente surgimento da Idade Moderna". Mentira e inexactidão. A crise feudal tem a ver com uma mudança de grau nas relações entre o homem e a tecnologia, assim como no desenvolvimento e evolução das cidades e respectivo aumento populacional. Nada tem a ver com questões políticas, muito menos com a anti-política comunista. No caso do socialismo, "ele é o produto da sociedade pós-Revolução Industrial e está ligado às primeiras manifestações da classe operária e de artesãos, contra as injustiças sociais advindas da consolidação do modo de produção capitalista". Outra inexactidão. O capitalismo e a Revolução/produção Industrial nunca foram os responsáveis pelas injustiças sociais relativamente aos trabalhadores. Foram sim, a projecção desses problemas e não a causa, como mentirosamente se afirma. A causa tem de ser vista, e pensada, nas inexistentes estruturas que possibilitassem a devida e requerida mudança de grau no relacionamento entre patrões e empregados. O Estado e a sociedade não passaram por uma fase intermédia, que permitisse uma real adaptação para esses problemas serem formulados e pensados seriamente. Nos dias actuais, o problema está declaradamente na ausência de leis reguladoras que ataquem esse problema de frente. O cada vez maior desfasamento e crescente desequilíbrio de salários entre os sectores de baixo da hierarquia e do topo da mesma, é devido à inexistência de leis para fazer face ao problema. Sem esquecer o seguinte: o estado social, hoje por hoje, não tem meios suficientes para sobreviver e a sua queda total será apenas uma questão de tempo. Não há forma de sacar mais impostos para contentar os sectores comunistas e socialistas. Eles estão a ver um inimigo onde ele não existe!!
Como a estrutura do sistema é piramidal e se vai estreitando cada vez mais até ao topo, a fraqueza e a hipocrisia são a imagem de marca desta sociedade. O homem é um conquistador, a sua vontade de conquista manifesta-se em todos os campos, o esforço é a sua mola de acção e assim sendo, todo o homem que não se esforça, que não se supera, que nada tenha para conquistar, decai e enfraquece, tornando-se um autómato de vontades alheias a si próprio e ao seu bem-estar. É ISTO QUE O SOCIALISMO E O COMUNISMO PRETENDEM.
"O comunismo visa substituir o capitalismo, mediante a sua destruição planeada, pela Revolução Social conduzida pelos trabalhadores". Alguém de bom senso acredita nisto? Desde quando se poderá acabar com o capitalismo? Para o bem ou para o mal, o capitalismo é o responsável por toda a evolução mundial, pelo bem estar económico, pelo desenvolvimento social, cultural e humano. Culpar o capitalismo pela desigualdade no mundo é uma FRAUDE, uma mentira disfarçada de paternalismo acéfalo. As desigualdades fazem parte da vida e do mundo, são inerentes à condição humana e à lei natural. Pretender alterar isto mediante uma igualização comunista, equivaleria a acabar com a diversidade, a diferença, a riqueza etnológica de todas as diferenças, ao mesmo tempo que a desigualdade não acabaria, AUMENTARIA AINDA MAIS.
Uma coisa é a desigualdade natural, outra, muito diferente, é a desigualdade induzida pelo capitalismo selvagem (que nada tem a ver com capitalismo propriamente dito), que existe pela desregulação dos mercados, pela ausência de leis que lhe façam frente e pelos interesses instalados, produtos da FALSA DEMOCRACIA EM QUE VIVEMOS. Há que fazer a devida distinção entre capitalismo e capitalismo selvagem. O capitalismo sempre existiu, é contemporâneo das primeiras humanidades, sempre existiu alguma forma de capitalismo, fossem as trocas directas, as enfiteuses da Idade Média, o feudalismo, etc, etc,. O capitalismo por si só não é mau, bem pelo contrário, o problema está na utilidade, na ética dos valores. E como hoje a ética não conta para nada, está fora da equação do problema existencial, vivemos uma era de uma capitalismo selvagem. É preciso entender bem isto e ter a questão bem presente nas mentes. As bestas socialistas e comunistas não têm!!
No manifesto comunista (sem maiúsculas, que não as merecem!), Marx e Engels criticaram vigorosamente as relações sociais capitalistas, sustentando que poder-se-ia destruir a dominação da burguesia e construir a sociedade comunista. Não há nenhuma dominação burguesa sobre a sociedade, nunca houve! O que há é um aumento de poder financeiro da burguesia, que é coisa diferente. E isto deve-se, mais uma vez, à propositada desregulação dos mercados que servem interesses contrários à democracia, pois, o excesso de concentração capitalista em mãos erradas é que provoca certas dominações. Mas, mais uma vez, Marx e Engels e toda o coorte de ignorantes não conseguem compreender isto.
Os tontinhos Marx e Engels diziam ainda que "à medida que o capitalismo se impunha, cresciam as associações, seitas e sindicatos, que se insurgiam contra as novs relações de produção". Está-se a ver o problema ao contrário. Mais uma vez, o problema não está no capitalismo, está na desregulação dos mercados, que não são um problema recente nem dos finais do século XX, já no século XIX esse problema existia. O problema dos trabalhadores não está no capital. ESTÁ NO ESTADO E NAS LEIS!!
Continuemos com a sanha tonta de Marx e Engels: "A libertação dos trabalhadores deve ser feita pelos próprios, derrotando a burguesia e tomando o controlo do Estado, os operários expropriariam os capitalistas e colectivizariam os meios de produção e distribuição dos bens". ESTA TOLICE, para não classificar em termos mais feios, só poderia sair da boca de quem nunca trabalhou na vida, de quem nunca passou dificuldades casos de Marx e Engels. E só acredita nela outros do género que não sabem o que é o trabalho e qual o seu real objectivo. Diga-se a propósito que Engels era filho de um rico fabricante de tecidos de Bremen, e também ele foi comerciante e pertenceu à "classe dos exploradores". A incoerência e a perfídia de um indivíduo destes manifesta-se em pleno quando se sabe que o mesmo utilizou os lucros das suas fábricas, não para ajudar o próximo e a sociedade, mas sim para inventar com o borrachão do Marx uma teoria anti-natural messianista de falsa libertação da humanidade. Mas enfim, pormenores, adiante. Quanto a Marx, era um borrachão, libertino da pior espécie, andou a enganar meio mundo com as suas teorias desfasadas da realidade e era um furioso especulador da bolsa de valores. Lá está, O CAPITALISMO ERA MAU SÓ PARA OS OUTROS E NÃO PARA ELE. Adiante.
Suponhamos então que acontecia o que os dois tontinhos acima citados diziam. A burguesia permitiria a sua derrota? Claro que não, ela teria os meios para contornar a situação. E quem ficaria a perder não seria a burguesia! O controlo do Estado? Quando isso acontecesse e com as perspectivas distorcidas dos comunistas, depressa o deixariam, fugiriam dele a sete pés!! Expropriar os capitalistas?? Para rir, a bandeiras despregadas! Tal como os burgueses, os capitalistas teriam os meios para se salvaguardarem e, mais uma vez, quem perderia não seriam eles. Mas mesmo que conseguissem dominar os capitalistas e expropriá-los, quem garante que não surgiria outro capitalismo e outros capitalistas? Colectivizar os meios de produção de distribuição dos bens? Não só isto é irrealista como totalmente impossível! Para que isso se aplicasse de forma justa, todos teríamos de ter as mesmas capacidades, habilidades, aptidões, responsabilidades e unidade de espírito. Sabemos que não temos, a experiência demonstra-o continuamente. E OS PREGUIÇOSOS? E OS GANANCIOSOS? Acabariam como por um golpe de mágica??
Mais burridade marxista: "Cada pessoa receberia da sociedade o suficiente para satisfazer as suas necessidades físicas e culturais. Com o desaparecimento das classes sociais, o Estado perderia as suas funções, que seriam gradativamente absorvidas pela sociedade civil". Em primeiro lugar: qual a definição de suficiente na perspectiva marxista? Existe um padrão de suficiência válido para toda a humanidade? Segundo: o que é suficiente para mim pode não o ser para o meu vizinho e vice-versa.
A condição de suficiência implica vários parâmetros, portanto, falar em suficiência de forma leviana como faz o comunismo, é mais uma tolice e mentira descarada. O desaparecimento das classes sociais nunca será uma realidade, haverá sempre chefes, mandantes, elites, só mentes deformadas e desinformadas podem pensar que isso é desiderato atingível. A diferença de classes é necessária e vital para o funcionamento da sociedade ---- a classe dos médicos, dos professores, dos engenheiros, dos construtores civis, dos padeiros, dos advogados, dos comerciantes, dos industriais, do que quer que seja, são diferentes porque diferentes são os seus propósitos profissionais, os seus fins e os seus métodos. Não compreender isto é nada compreender. O que é apanágio de uma ideologia falsa e anti-natura como o comunismo.
Quanto ao fim do Estado isso não é uma utopia, pior, é uma distopia pegada. O Estado é de origem natural como dizia Pio XII, tal como a família. O Estado é a representação da divindade no plano terrestre. A soberania do Estado é pois necessária para o bem comum espiritual e temporal dos homens, e não pode ser eliminada da sociedade, sob perigo de derrocada da civilização (o que é prentendido pelo comunismo). O Estado, segundo a definição clássica, é uma sociedade completa e perfeita, composta por uma multitude de famílias e de grupos intermédios devotados à realização do bem comum. Neste sentido, o Estado é a unidade orgânica e organizacional de um povo. Sem Estado não haveria, família, nem ordem, nem disciplina, nem hierarquia nem coisa alguma.
Claro que uma anti-ideologia satânica, inimiga da sociedade e do homem não consegue compreender isto. Conseguir se calhar até consegue, mas não lhe interessa, porque anti-natura, anti-social e satânica.
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