A nossa actual era caracteriza-se pela mentira e pelo engodo. Estas duas características só são possíveis onde exista falta de informação, ou melhor, onde existe sub-informação e pseudo-informação. Para quem se der ao trabalho, e não se estiver "a cagar", como a maior parte de povo português, as mentiras são facilmente desmontáveis. Não falta por aí também quem diga: «mas o que ganhas com isso?» e também: «não vale a pena, não podemos fazer nada!»... falso, falso, falso, é essa atitude que nos tem levado para onde estamos actualmente.
Outra grande verdade, sistematicamente esquecida, é o facto de laborarmos no maior erro de todos ao pensar que vivemos em democracia. Erro este de dimensões astronómicas que nos tem custado milhares de milhões de euros (e escudos) ao longo de 46 anos. Se a democracia significa a perpetuação do roubo, do saque, da incúria, da involução (mascarada de evolução), do tachismo, da corrupção, do tráfico de influências, etc, etc, em troca de muita liberdade, carradas dela, liberdade de acção, de movimentos e de palavrório, então eu digo: «NÃO ME INTERESSA PARA NADA SER REPRESENTADO POR UMA DEMOCRACIA QUE NÃO SERVE O QUE QUER QUE SEJA, EXCEPTUANDO A CLASSE POLÍTICA E SEUS AGENTES, QUE NA VERDADE É UM ERRO DE SEMÂNTICA E FILOLÓGICO E QUE NÃO REPRESENTA O POVO E OS SEUS INTERESSES.»
Para reforçar o que acabei aqui de dizer, porque simplesmente não sou um antidemocrata primário, nada disso, deixo-vos aqui alguns números interessantes. Não foram inventados por mim, eles existem e são de consulta pública.
Vejamos os números da evolução da dívida externa portuguesa de 1926 a 1973 [fonte: BARRETO, António e MÓNICA, Maria Filomena - Dicionário de História de Portugal, vol. II, suplemento A/E. Porto: Figueirinhas, 1999, p. 564]:
1926 - % PIB / 44,34 / Mil contos / 5354
1930 - % PIB / 32,24 / Mil contos / 5256
1935 - % PIB / 18,90 / Mil contos / 3271
1940 - % PIB / 4,72 / Mil contos / 954
1945 - % PIB / 2,76 / Mil contos / 835
1950 - % PIB / 1,51 / Mil contos / 640
1955 - % PIB / 1,28 / Mil contos / 685
1960 - % PIB / 2,54 / Mil contos / 1899
1965 - % PIB / 7,61 / Mil contos / 8530
1970 - % PIB / 5,33 / Mil contos / 9888
1973 - % PIB / 4,72 / Mil contos /13891
A dívida externa portuguesa, que se agravara significativamente a partir de 1880, revelava-se incapaz de financiar internamente as múltiplas solicitações e necessidades a que o Estado português tinha de acorrer. Só com o Estado Novo, comandado pelo injustamente apelidado de fassista [a retórica dos ignorantes e desconhecedores da história...], esse problema conseguiu ser atenuado e revertido. Veja-se que de 1930 a 1935 a dívida externa baixou mais de 45% e de 1935 a 1940 a baixa foi de 75%! Números estes que deveriam fazer corar de vergonha a imensa prol de especialistas de coisa nenhuma da democracia. Entre 1960 e 1965, a dívida subiu de 2,54% para 7,61%, certamente por causa das obras públicas e da modernização industrial do país, mas também, não podemos esquecer que o valor real do dinheiro mudou de 1940 para 1960, o próprio nível de vida subiu, tal como os ordenados e os preços.
Quanto à dívida pública, sabe-se que de 1910 a 1926, no tempo da mal-fadada 1ª república, ela atingiu praticamente 90% do PIB. Durante o tempo do "fassista", a dívida pública caiu para os 40% até fial da década de 1940, e depois desceu para 20 % no início da década de 1960 e, atingia o seu valor mais baixo imediatamente antes da pseudo-revolução dos comunas a 25/04/1974, cerca de 15%!!!
Quem foi então o maior responsável pelo atraso de Portugal n século XX?? A 1ª república ou o "fassista"?? É perguntar ao palhaço mor do ISCTE, Fernando Rosas, o que tem a dizer perante estes números??? Será que eles foram manipulados pelos "fassistas herdeiros do Salazar"?
Era bom que esse palhaço e a sua coorte de mulas amestradas, em vez de pregarem loas à lua, começassem a dizer as verdades ao povoleu ignorante, ignorante em parte, por culpa dele e da seita que o rodeia pois a eles lhes convém essa ignorância...
Mas agora vejamos muito rapidamente a evolução do PIB per capita português em % da média aritmética simples de 12 países ( Alemanha, Áustria, Austrália, Bélgica, Canadá, Dinamarca, EUA, França, Holanda, Noruega, Inglaterra e Suécia).
Até à bancarrota de 1892 o PIB per capita português representava 47,8% da média desses 12 países, na altura da instauração da república, ficou-se pelos 34,5%, quando sobreveio o Estado Novo situava-se a média em apenas 26,9%. Por altura da pseudo-revolução dos comunas (1974) estava essa média em 57,5 % (ah fassista..) em 2018 uma ligeiríssima subida para 61,8 % (ah democracia, maravilha das maravilhas...). Conclusão, fez mais o "fassista" do que os democratas de pacotilha cheios de si, com a boca a espumar Estado de direito e liberdade por todo o lado... e já agora, o palhaço do Rosas o que anda a fazer lá pelo ISCTE?? a doutrinar os alunos para repetirem a MENTIRA, até à exaustão, de que vivemos em democracia e os números que desmentem qualquer democracia não contam para nada, são apenas chuviscos em dia de churrascada...
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