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A ambiguidade do termo racismo

 Segundo a Grande Enciclopédia Universal (vol. 16, p. 11025), o termo racismo apenas se popularizou como neologismo com a obra de J. A. Gobineau, editada em 1853 e intitulada "Sur L´inégalité des races humaines", que serviria de ponto de partida e de aprofundamento do tema de outro livro, considerado o clássico dos livros ditos racistas, "Die Grundlagen des neuzehnten Jarhunderts", escrito pelo germanizado H. S. Chamberlain. Esta obra serviu mais tarde para postular as posições racistas e de raça superior do Terceiro Reich.

Não obstante, e no caso português, o termo apenas se generaliza nos dicionários a partir da década de 1960. Antes dessa época são muito poucos, escassos mesmo, os dicionários que incluem o termo. O termo é definido como: «Exacerbação do sentido racial de um grupo étnico», ou seja, a celebração da raça ou o culto da raça, enquanto entidade geradora de sentimentos fortes de pertença a uma comunidade de indivíduos unidos por laços de sangue e por uma cultura comum. Dizem ainda os dicionários que o racismo «é uma doutrina antropológica ou política, baseada num sentimento de superioridade e que em certas ocasiões, motivou a perseguição de um grupo étnico considerado inferior». 

Claro que este fenómeno sempre se registou em diversas culturas e épocas, desde sempre que a humanidade se dividiu em grupos, nutrindo sentimentos de superioridade relativamente a outros grupos. O que, sobretudo em séculos mais recuados, tal prática não era nem nunca foi considerada discriminatória. De igual modo, sempre houveram raças, povos e etnias mais evoluídas do que outras, consequência natural das diferentes paisagens geográficas, económicas e sociológicas. A discriminação apenas surgiu a partir do final da Segunda Guerra Mundial perante o descalabro dos campos de concentração nazi e das perseguições violentas exercidas sobre certas raças pelo regime hitleriano. A luta anti-racista foi inscrita na Declaração Universal dos Direitos Humanos a 10 de Dezembro de 1948, e de seguida adoptada em praticamente todas as constituições e leis fundamentais de quase todos os Estados Nacionais.


Na verdade o que se passa hoje é que o termo extrapolou as suas reais fronteiras, o racismo é hoje visto como o pecado capital de tudo e mais alguma coisa, o bode expiatório perfeito; tudo é racismo, sejam as mais inocentes brincadeiras ou piadas, sejam críticas justas e considerações óbvias. Veja-se o mais recente caso do treinador português Abel Ferreira quando se referiu a uma equipa de Índios. Lá vieram então os burroídes de serviço clamar racismo e xenotolices associadas. Claro que o Abel Ferreira disse o que disse em tom de desabafo, não pretendeu ofender nem rebaixar quem quer que fosse, mas, perante o histerismo e dos activistas antirras (que não passam de um bando de ignorantes primários, para não lhes chamar coisa mais feia e deselegante...),teve de pedir desculpas e colocar-se quase de joelhos por ter tido "a ousadia" de sugerir(?) (para as mentes burras dos antirras) que os Índios não sabem jogar futebol e que uma equipa dos ditos não seria viável...

Houveram milhares de casos parecidos e continuam a haver, numa insânia verdadeiramente alucinante. Recordo aqui as palavras do escritor francês Michel Houelebecq, autor de entre outros, do romance Submissão, que dizia ser a religião islâmica a mais imbecil das religiões conhecidas, completando ainda que lera o Corão e ficara deveras abismado e consternado com o conteúdo. A rafanfulhada de racismos e xenotolices mais a islamofobia (a única islamofobia que professo é o cheiro a peidos e a suor frito debaixo daquelas saias...), o que lhe provocou ameaças de morte e idas a tribunal. Na realidade, embora mexendo com o fogo, o homem apenas disse a verdade, O ISLAMISMO É A RELIGIÃO MAIS IMBECIL DE TODAS, É UMA ABERRAÇÃO INQUALIFICÁVEL Nem sequer é lícito considerá-la uma religião, sabendo-se que os seus projectos de domínio mundial representam hoje mais uma ideologia política do que qualquer outra coisa.

A este respeito, do termo racismo, diga-se que a evocação frequente, recorrente e despropositada do termo, que em boa verdade abarca realidades e aspectos muito variados, fazem do mesmo "pau para toda a obra", ou seja, o absurdo é evidente e parte de um erro de óptica, fundado numa enorme ignorância relativamente à origem e aos motivos do racismo propriamente dito. Assim como existe um grave erro de perspectiva do que hoje representa o racismo e de como o mesmo evoluiu ao longo dos tempos. Já não se pode denunciar o erro e o óbvio, criticar o que não está bem nem certo, duvidar do que seja, fazer algum trocadilho ou brincadeira inocente, sem que se seja incessantemente, Ad Nauseam, classificado de racista até à última gota de saliva. E nem sequer falo do racismo, esse sim, VERDADEIRO RACISMO, cometido contra os autóctones de qualquer país. É sabido, pela retórica estipulada pelos burroídes antirras, que o racismo apenas existe e se aplica a certas etnias. Para além do neologismo «racismo» estar mal aplicado e explicitado, a sua aplicação apenas a certos grupos faz do neologismo uma arma de arremesso ideológico e político, servindo, muito evidentemente, interesses e atitudes intelectualmente desonestas, não esquecendo a inverdade que rodeia o sentido que se pretende dar ao termo. 

Sinal dos tempos este, em que os bárbaros, os atrasados mentais e os ignorantes militantes tomaram conta do edifício, transformando-o num gigantesco manicómio, cheio de insanidades contra os povos mais avançados do mundo, os Ocidentais em geral, para seguirem os planos kalérgicos de há muito anunciados. Mas os burroídes acreditam, com grande fervor, que prestam um grande serviço à humanidade quando nem se apercebem que fazem o jogo dos que nos querem destruir a prazo. 

Aqui temos um exemplo do motivo pelo qual o racismo em si, na sua essência e na sua origem, é benéfico e deve ser adoptado como marca distintiva de todas estas aberrações que nos rodeiam e tolhem os movimentos e ideias, fazendo dos povos escravos desracializados em nome de uma suposta igualdade de direitos e igualdade de oportunidades que não podem ser dadas por decreto, tendo de ser conquistadas pelo mérito individual de cada um dos diferentes povos. Deste modo, o racismo, aquilo que eu chamo de exaltação e celebração da raça, uma das características intrínsecas da humanidade, está a ser destruído em nome de um mundo melhor (??), onde o direito à não-diferença e à uniformização de pensamentos, actos e consequências é a norma da Nova Ordem Mundial.

O que poderíamos chamar de era Cleptocrata comandada pelos maiores filhos-da-puta da história.

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