Avançar para o conteúdo principal

Revisionismo, paranoia e desconstrução do passado

Começo a desconfiar, ou até, para ser mais exacto, tenho a certeza que o esquerdismo militante "à bloco de esterco e à comuna" está a minar o cérebro do povinho. Então não é que a sanha revisionista começa a atingir ruas, praças e avenidas! Já conhecemos o caso da ponte Salazar em Lisboa e agora tudo o que tenha o maldito nome Salazar é para apagar e substituir por nomes mais pomposos

Ora, os maluquinhos que alinham nesta desconstrução social e histórica, esquecem-se que o passado não se apaga, não pode ser apagado sob pena de a história estar constantemente a ser truncada e obliterada em função de caprichos e gostos assistémicos. O que virá depois disto? A destruição das escolas do tempo do Estado Novo?? A destruição de antigos prédios e casas construídas por alturas do Estado Novo?? A alteração dos livros de história afirmando-se que Salazar foi uma personagem fictícia?? A alteração da história propriamente dita dizendo-se que o Estado Novo nunca existiu em Portugal, apenas existiu num universo paralelo sob a chancela da Matrix?? António Ferro, Duarte Pacheco, Marcelo Caetano e outras personalidades dessa altura eram apenas super-vilões dos desenhos animados adaptados ao cinema, estilo Flash e Super-homem??

Meu Deus, quanta tolice, quanta barbaridade, quanta desconsideração pelos símbolos do passado (fossem eles bons ou maus), enfim, quanta baboseira e ignorância militante!!! Está na hora de os portugueses terem a noção que toda esta sanha persecutória e desconstrutiva é cozinhada nas universidades portuguesas, pagas pelos nossos impostos, ainda por cima, para gozar connosco e fazerem de nós parvos. A principal de todas é a ISCTE, onde por lá saltitam Fernando Rosas e as suas mulas amestradas, constantemente a vomitar ódio aos portugueses e à história portuguesa. O problema é que a história foi o que foi e nada a pode mudar, nem mesmo esta sanha persecutória disfarçada de humanismo. Está na hora de os portugueses apontarem o dedo a esses traidores à pátria que nada mais fazem senão rebaixar Portugal e os portugueses. De minha parte e como licenciado em História que sou, encontrarão um osso duro de roer. Não me vergarei aos ditames mentirosos dessa gente, anti-portuguesa e internacionalistas da pior espécie. E espero que os portugueses com sangue nas veias e que sintam a portugalidade façam o mesmo.

Já agora se não gostam de Portugal e da sua história contemporânea, que emigrem para a Venezuela, para a Coreia do Norte, para a Etiópia ou para a Grande Nuvem de Magalhães e por lá vomitem e regurgitem os seus ódios e tolices.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O marquês de Pombal, o analfabetismo, o atentado a D. José e a fraude pandémica

O atraso de Portugal, quer a nível económico, quer a nível social ou a nível cultural, começa em meados do século XVIII. Passada a fase de grande prosperidade com D. João V e a chegada ao poder de D. José I, a liberdade e a alfabetização de Portugal sofreram um grande retrocesso. Esta tendência "suicida" de destruir o bom que já vinha de trás é paradigmática do processo de involução que este país tem vindo a sofrer desde há pelo menos 300 anos. A fase de fraude pandémica é apenas o corolário lógico de um acumular de farsas e mentiras. Quando os factos são conhecidos, não há surpresa quanto ao atraso de Portugal relativamente à Europa civilizada.  O nosso atraso nada tem a ver com a religião católica como de modo totalmente leviano e com uma boa dose de ignorância se afirma nos livros de história, tese partilhada e difundida por muitos historiadores. O nosso atraso começa com um dos maiores crápulas da nossa história, precisamente, o marquês de Pombal. Afirmar que os país

Revisionismos - a decadência moderna de Portugal

Há um movimento decisivo na história das nações europeias, 1789, a data charneira, que iria acelerar os processos de desmantelamento da civilização judaico-cristã. O Portugal da transição do século XVIII para o XIX ainda vivia à margem dos efeitos revolucionários franceses, com o país a fruir de vantagens e de estabilidades decorrentes da sua posição geográfica e de porta de entrada na Europa. A geografia, desde sempre, representou e representa um papel de primordial importância na história das nações. Portugal é um caso paradigmático da sua excelente posição geográfica dentro do contexto europeu e mundial. Até aos anos imediatamente antes das invasões napoleónicas, as relações com França eram boas, as alianças externas do reino estavam perfeitamente estabelecidas e consolidadas, para além dos domínios do ultramar se revelarem tranquilos com ausência de problemas de segurança nas vias marítimas. Mas tudo se começaria a alterar a partir de 1797, com o infame Tratado de Fontainebleu. Na

Resultados eleitorais

 Confesso que os resultados eleitorais de ontem dia 10 de março de 2024 me deram um gozo tremendo. Mesmo considerando que as condições de governabilidade serão muito difíceis. Só de ver o ar de choraminguice de praticamente todos os paineleiros de serviço com o resultado estrondoso do Chega. O Chega é extremista, é racista, é xenofóbico (sic...), é populista, é um perigo para a democracia, tchim tchim tchim, tchim tchim tchim. Mas é engraçado que os paineleiros não dizem porque é que o Chega cresce e capitaliza cada vez mais votos; não dizem que as pessoas estão fartas destas políticas de merda, é mesmo este o termo, DE MERDA, dos partidos habituais; estão fartas de terem cada vez menos rendimentos disponíveis, estão fartas de pagar bens e serviços básicos ao preço de países milionários quando Portugal é um país miserável, que vive à custa dos subsídios europeus; estão fartas de compadrios, corrupções, tachos e favores; estão fartas de passarem a vida a pagar, sejam impostos, taxas e t