«Os primeiros árabes a instalar-se eram essencialmente colonos vindos de Meca, do Iémen e do Golfo Pérsico. Iam servir de intermediários entre África e Ásia, para a exportação de ouro e de marfim, ao mesmo tempo que também importavam tecidos, sedas, objectos de cobre e especiarias.
A chegada dos árabes, no entanto, acabará por ser uma desgraça para África. Iniciado na Idade Média, o tráfico que ali inauguraram só cessou oficialmente no início do século XX. Este tráfico, transariano e oriental, englobava territórios que extravasavam largamente o mundo árabe. Podemos até incluir a região oriental da África colonizada pelos omaneses, que ali implantarão um sistema esclavagista sob formas até então desconhecidas no continente negro. Eis a razão pela qual empregamos o termo «árabo-muçulmano» para qualificar o odioso comércio humano que estes recém-chegados inauguraram em África.»
Esta posta é dedicada ao mamaqui, à tontinha da Catarina do bloco de esterco e a todos os bacocos e burros que querem fazer da escravatura europeia o pior dos acontecimentos esquecendo propositadamente o tráfico negreiro árabo-muçulmano muito pior do que qualquer escravatura e que, ainda hoje, em pleno século XXI perdura em algumas regiões do mundo. Mas não passa nada, os tontinhos e burros da extrema-esquerda entretêm-se a acusar os europeus disto e daquilo...
In "O Genocídio Ocultado" de Tidiane N´ Diaye, Lisboa, Gradiva, 3ª edição, 2020, p. 60
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