Nas décadas recentes, em particular a partir de 2020, as sociedades ocidentais parecem estar a caminhar no sentido de um crescente totalitarismo.
Em primeiro lugar, algo que já ocorre há décadas: a nacionalização do sistema monetário.
Com o fim da convertibilidade do Ouro em 1971, a capacidade de manipulação de taxas de juro – o preço do dinheiro – e da quantidade do dinheiro em circulação tem-se tornado crescente. Em particular com a cartelização de grandes bancos centrais.
Os estados podem impunemente aumentar os défices públicos, atendendo que podem financiar-se a taxas de juro próximas de zero, ou mesmo negativas, pois os bancos centrais aparecem e compram todas as obrigações por si emitidas – dinheiro de monopólio não é um problema para estas entidades.
Não é casualidade a espiral de endividamento público a que temos vindo a assistir nos últimos anos. Por estas paragens, a coisa já vai em 140% do PIB!!
Mesmo com recurso a uma enorme inflação, emissão de moeda para adquirir obrigações e financiar défices e despesa pública, a receita nunca é suficiente: o saque fiscal será, seguramente, crescente e imparável. A vigilância de todos os nossos movimentos financeiros é uma necessidade. Nos últimos anos as empresas e os particulares tornaram-se delatores do sistema, todos nos denunciamos, pois foram obrigados e incentivados a enviar enormes quantidades de informação às autoridades.
Com o advento das moedas digitais dos bancos centrais, o big brother fiscal será absoluto.
Todos os nossos movimentos financeiros passam a ser conhecidos pelo poder, obliterando a privacidade do dinheiro físico que a escol certamente pretende abolir nos próximos anos, apesar das “juras” à complementaridade de tal forma de dinheiro – as conspirações tornam-se sempre realidade.
Tolhida pelo medo e o pânico, a sociedade passou a aceitar a segregação como algo normal; mais fácil de implementar numa sociedade como a portuguesa, habituada ao azorrague há séculos.
Através de um salvo-conduto, os puros passaram a ter acesso exclusivo aos locais de lazer e divertimento; um dia destes, até para bens e serviços essenciais, como a saúde.
Aos impuros está reservado o recolhimento, a ostracização e a
vergonha pública, tal como os acusados do Santo Ofício, obrigados a usar
um barrete, enquanto caminhavam na via pública para deleite das
multidões; um dia destes, ainda teremos os famosos centros de reabilitação para aqueles que não desejam inocular-se com algo experimental. [VACINAS COVID-19]
Os direitos humanos que julgávamos adquiridos,estão afinal a serem retirados, lentamente.
No seu artigo 6º, da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, subscrita pelo estado português e, por conseguinte, constituinte da legislação nacional, temos o seguinte:
- “Qualquer intervenção médica de carácter preventivo, diagnóstico ou terapêutico só deve ser realizada com o consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa em causa, com base em informação adequada. Quando apropriado, o consentimento deve ser expresso e a pessoa em causa pode retirá-lo a qualquer momento e por qualquer razão, sem que daí resulte para ela qualquer desvantagem ou prejuízo”
A que assistimos?
Panegíricos diários a um processo que não tem em conta este direito. Testes diagnósticos anunciados como compulsivos. Segregação dos impuros, a tal desvantagem ou prejuízo que não deveria existir. Confinamentos decretados por funcionários administrativos, em lugar de um magistrado.
Restrições à liberdade de circulação e limitação do acesso a determinados serviços para os impuros.
Em paralelo, em uníssono, a imprensa apenas apresenta uma narrativa, não sendo agora pouco mais do que propaganda, uns autênticos áulicos do poder e fornecedores de cisco informativo.
Mas não se fica por aqui: lançam encómios à discriminação, à ridicularização de quem pensa diferente e fomentam o discurso de ódio, que muitas vezes criticam noutras situações.
Dá vontade de perguntar, está tudo doido? Nada disso, o escol sabe muito bem que esta é a oportunidade de ouro para obter mais poder e acelerar em direcção a um regime ainda mais totalitário.
Recentemente, tivemos notícias sobre propostas de revisão da Constituição da República Portuguesa; o que está em cima da mesa? A possibilidade de confinamento sem controlo judicial, onde funcionários administrativos, em lugar de juízes, decidem arbitrariamente sobre a liberdade das pessoas.
Aplica-se um teste compulsivo, realizado a mais de 45 ciclos para assegurar um resultado positivo; assim, podemos detê-lo, sem a necessidade de um juiz. Ficas aí, deixas de ir poder trabalhar e não incomodes.
Estados de emergência que restringem liberdades e direitos já não serão necessários. Utiliza-se uma simples lei sanitária para poder condicionar a liberdade de movimentos, obrigar ao recolhimento obrigatório, decretar o fecho e a ruína de negócios, confiscar bens de forma arbitrária e requisitar sem qualquer compensação.
Tudo em nome do bem comum, assim afirmam os próceres do regime.
Como o estado e os seus apaniguados têm o seu rendimento assegurado, obtidos directamente da impressora da BCE ou confisco fiscal, o emprego público e os subsídios são agora o El Dorado dos tempos que vivemos.
O sonho é tornar-nos a todos dependentes do estado. O fim é criar uma sociedade estólida e servil.
Dá vontade de afirmar: o abismo está ao virar da esquina. Isto só pode piorar!
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