Avançar para o conteúdo principal

Libertar a linguagem das ideologias

 Para libertar a linguagem das falsidades associadas às ideologias exige-se uma investigação e uma correcção semântica permanente. A deturpação e a truncagem de termos e significados não é simples de reverter, exigindo uma depuração linguística que só se consegue com muito estudo e dedicação. A "velha atitude do deixa andar" não pode continuar, necessário se mostra desmontar os mitos e os entendimentos enviesados da realidade. Como dizia Eric Voegelin aqui, a realidade efectiva e a realidade alternativa são descontínuas, porque o homem pode criar uma realidade alternativa e actuar sobre a mesma mas de modo algum pode fazer o mesmo com a realidade efectiva. Ora, o que acontece, a todo o instante, é que a realidade alternativa sobrepõe-se, ou pelo menos tenta sobrepor-se, à realidade efectiva o que origina distorções, enganos e mentiras. 

Esta é a táctica preferida das ideologias, especialmente, as de extrema-esquerda que necessitam de uma realidade alternativa que se sobreponha à realidade efectiva. Isto é necessário para que a desilusão que se seguir perante a impossibilidade de manipular a realidade efectiva, seja possível transmutá-la numa realidade alternativa, numa contínua e infrutífera busca pelo "paraíso na terra".  

A mentira ao fim de algum tempo, torna-se verdade na mente dos que não pensam. É precisamente isto que se passa na cultura intelectual dos nossos dias, e se quisermos ter futuro, como sociedade sustentável, as mentiras têm de ser desmascaradas, têm de ser continuamente expostas, apresentadas e apontadas.

Comentários

  1. «Ora, o que acontece, a todo o instante, é que a realidade alternativa sobrepõe-se, ou pelo menos tenta sobrepor-se, à realidade efectiva o que origina distorções, enganos e mentiras. »

    Exacto, e o grande problema é que a realidade efectiva pode tardar muito tempo a sobrepor-se à realidade alternativa.



    «se quisermos ter futuro, como sociedade sustentável, as mentiras têm de ser desmascaradas, têm de ser continuamente expostas, apresentadas e apontadas.»

    Plenamente de acordo. Um dos maiores problemas da Direita, identitária ou outra, é que não tem sido capaz de compreender a realidade desta guerra intelectual permanente, que tem de ser combatida todos os dias das nossas vidas, ou quase. É isso que explica que as nossas escolas e universidades, tal como os nossos jornais e televisões, tenham sido ocupadas quase integralmente por agentes vermelhos.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Afonso, o assunto é muito sério, demasiadamente sério para ser encarado de ânimo leve. Eu não sei, tenho até muitas dúvidas, se uma boa parte da população tem noção deste problema. Com as escolas, universidades, principalmente estas e a comunicação tomada pela seita maligna da extrema-esquerda a mentira é fomentada todos os dias, incessantemente. Teremos um longo trabalho pela frente, mas que não nos falte a coragem e o discernimento para expor as mentiras.

      Eliminar
  2. É ler urgentemente o nojento post de hoje do ultra chunga Mossad zog xuxalista do site/blog IMPERTINENCIAS. Este gajo é um perigosissimo rabi zog xuxa infiltrado que só publica mentiras camuflado de direitalho para enganar os ótarios. Já cá estão cerca de 500.000 zog xafurditas e muitussimo brevemente eles vão exportar para cá mais 150.000 por ano;ideologia do género,panascada,casamento gay,vacinação forçada,etc...não façam nada contra estes gajos não... Este IMPERTINENCIAS é um dos já muitos rabis lideres da comunidade ZOG que anda a ajudar a zogaria toda de Israel e zogaria do Brasil para vir para cá para a terreola e infestar e dominar isto tudo! O site Blasfémias é outro camuflado da zogaria,aquela tretas da Helena tal e a outra que guiava empilhadores que agora foi para o caceteiro bófia lover zog Chega, escrevem lá xaropadas dissimuladas do genero e ninguem topa,ler o seu estupido zog post acerca dos jogos olimpicos ontem ou onteontem.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

O marquês de Pombal, o analfabetismo, o atentado a D. José e a fraude pandémica

O atraso de Portugal, quer a nível económico, quer a nível social ou a nível cultural, começa em meados do século XVIII. Passada a fase de grande prosperidade com D. João V e a chegada ao poder de D. José I, a liberdade e a alfabetização de Portugal sofreram um grande retrocesso. Esta tendência "suicida" de destruir o bom que já vinha de trás é paradigmática do processo de involução que este país tem vindo a sofrer desde há pelo menos 300 anos. A fase de fraude pandémica é apenas o corolário lógico de um acumular de farsas e mentiras. Quando os factos são conhecidos, não há surpresa quanto ao atraso de Portugal relativamente à Europa civilizada.  O nosso atraso nada tem a ver com a religião católica como de modo totalmente leviano e com uma boa dose de ignorância se afirma nos livros de história, tese partilhada e difundida por muitos historiadores. O nosso atraso começa com um dos maiores crápulas da nossa história, precisamente, o marquês de Pombal. Afirmar que os país...

Os 99 graus da maçonaria.

 Tudo é mistério, mistério que nada tem de misterioso. Tudo é oculto, ocultismo que brilha intensamente. Brilho não declarado, que escurece até a mais alva luz. Tudo é luz, na escuridão e na penumbra. Peidos e água fresca  para um homem muito moderno [o homem aqui é a sociedade burrocratizada], que se acha nos confins das auroras modernistas. Vivem na ilusão, muito contentes e ciosos de si, convencidos do paternalismo daqueles que nos querem destruir a prazo. Um tolinho que eu sou, conspiracionista e negacionista, de mangas largas e costas quentes.

Imaginemos que por momentos...

 O multiculturalismo foi a causa, uma das causas, da queda da Roma Imperial e vai ser a causa da queda da Europa. O multiculturalismo é prejudicial não apenas para os nacionais como também para todas as etnias não nacionais que coabitem nos mesmos espaços. Ninguém, poder político, quer saber disso para alguma coisa. Isto de enfiar pelas portas adentro gente alógena sem controlo, sem regras e sem restrições de qualquer espécie vai dar barraca. Já está a dar desde há uns tempos a esta parte. O português comum sabe bem disso e intui na perfeição o problema, mas enquanto se agitarem continuamente as bandeiras do racismo e da xenofobia, nada acontecerá para obstar a este estado de coisas. Os últimos acontecimentos na Amadora são o reflexo disto mesmo. Mais um de entre tantos outros. E claro, as desgraçadas das forças de segurança é que são culpadas. Mas imaginemos que por momentos as forças de segurança, as suas chefias, digam BASTA!! A partir de agora nós não iremos acudir nem iremos m...