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Laurentino Gomes a besta quadrada - História e Memória

 Anda por aí um sujeitinho armado em historiador que vem defender um "pedido de desculpas de Portugal" pela escravatura. Esta besta, de nome Laurentino Gomes, é mais um brasileiro revanchista ao melhor estilo bloco de esterco. Diz então este tontinho que Portugal deveria pedir desculpas pela escravatura e que tal pedido só ficaria bem ao país. Eu confesso que fico assustado com o grau de ignorância destes pseudo-historiadores que nada sabem de história. Será que esta besta tirou o curso num "caixote de sabão"?

Quem inventou a escravatura foram os árabes, mas ainda não vi ninguém a exigir um pedido de desculpas aos árabes! Foram eles os pioneiros do esclavagismo e ainda hoje praticam tal acto, mas de igual modo, ninguém se vem indignar com isso, só se indignam com os actos praticados pelos europeus. Aconselho a esta besta, assim como a outras bestas do seu calibre a leitura do livro "O Genocídio Ocultado" de Tidiane Diaye, ele explica lá com todas as letras como as coisas se passaram. Mas claro, como estes historiadores de pacotilha nunca leram aquilo que deve ser lido, ficam-se apenas pelos ditirambos esquerdistas à bloco de esterco e congéneres. Outro livro que deveria ser lido por quem afirma baboseiras do calibre deste pseudo-historiador é o livro de João Pedro Marques, "Combates Pela Verdade - Portugal e os Escravos".

Nos debates sobre o passado é frequente confundir-se memória e história. (...) ao contrário do que se diz [bloco de esterco e extremistas de esquerda em geral], a história não é escrita pelos vencedores, a memória sim, é imposta por eles. (...) A história deve ser sempre informada, crítica e plural. A memória não tem essas exigências, é parcial e selectiva, é a visão que um determinado grupo de pessoas tem do passado, e é ela que costuma ser alvo de apropriações e imposições. (...) Ora, a memória e a maneira como a usam são ou podem ser perigosas, porque há pessoas que acham, erradamente, que as memórias têm o mesmo rigor e valor da história.

Acham também que podem impor a sua memória dos factos, muito particular, invadindo a história e calando os historiadores. (...) Pensam estas bestas como se o passado fosse o presente e se regesse pelas regras e princípios dos nossos dias. Mas não fazem mais do que negar a história [os activistas gnósticos], não pensam historicamente mas sim ideologicamente, da pior ideologia que possa haver!

Estas bestas à Laurentino Gomes e à bloco de esterco ignoram (porque nada sabem de história) que os ocidentais que durante séculos se aproveitaram de um negócio iniciado pelos árabes, foram permitindo a escravatura mas não ignoravam a ética, mas a forma como resolviam os problemas e dilemas sociais e morais que à época se lhes apresentavam eram diferentes da nossa - a tal burrice de querer julgar o passado à luz dos valores actuais!!

Culpar e desculpar, condenar e absolver, elogiar e denegrir são tendências e práticas da memória e não da história. Mas perante a falta de argumentos válidos, perante a ignorância generalizada e a falta de investigação e estudo sério, confunde-se a todo o momento história e memória, atribuindo-se características da primeira à segunda e vice-versa. HISTÓRIA E MEMÓRIA SÃO COISAS DISTINTAS.

As memórias representam visões parcelares, emotivas e muitas vezes tendenciosas do passado, visões que procuram mitificar certos aspectos e apagar outros [o constante apagamento da história praticado pela extrema-esquerda, ou a falsificação do passado] que não agradam ou não encaixam nas visões distorcidas dos burros armados em historiadores, pretendendo conservar, invocar e perpetuar a falsificação do passado, que é a forma como os extremistas de esquerda pretendem construir o futuro. Por outro lado, as memórias podem distorcer realidades passadas e omitir boa parte dessas realidades.

Pelo contrário, a história é o campo do rigor e da verdade; mostra as duas faces das moedas, é crítica (está nos antípodas da memória), é global e tenta ser equilibrada e imparcial, sem fazer julgamentos morais ou juízos de valor de qualquer espécie, coisa que a memória faz a todo o momento. É a história e não a memória que reúne e analisa as recordações das pessoas, que as compara entre si, que as confronta com documentos e outros registos do que aconteceu, e que explicita e interpreta os factos. A história não foi feita para determinar culpas ou tecer loas - isso são atributos da memória -, não é feita para condenar ou absolver, é feita para explicar os acontecimentos.

Cambada de burrinhos e de bestas quadradas que nada sabem de história, leiam, investiguem e estudem em condições!!!

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