Avançar para o conteúdo principal

De mentira em mentira assim segue o desgoverno

 Toda a gente sabe, os que forem sérios e não estejam comprometidos com a política, que a carga fiscal em Portugal é das mais altas da UE. Mas ainda assim, há quem insista em dizer o contrário, como um tal de canal SIC Notícias (sic) como se pode ler aqui.


Também é sabido que o povo português é, maioritariamente, ignorante em matérias políticas e económicas. Por isso mesmo este tipo de mentiras vai sendo norma nas redacções dos mé(r)dias em geral. Vou dizer aqui alto e bom som: PODEMOS NÃO TER OS IMPOSTOS OU CARGA FISCAL MAIS ALTA DA UE EM VALOR REAL, MAS TEMOS EM VALOR PROPORCIONAL RELATIVAMENTE AO QUE GANHAMOS E AO QUE PAGAMOS. Aqui ao lado, por exemplo em Espanha, ganha-se no mínimo (tirando a Galiza e a Estremadura) o dobro do que em Portugal. Em França ganha-se no mínimo três vezes mais do que aqui no rectângulo. Na Alemanha a diferença pode chegar a um para quatro. Qualquer país do antigo Bloco de Leste ganha praticamente o mesmo que aqui, salvo talvez a Hungria e a Polónia. Já não falo sequer nos nórdicos, no Reino Unido, na Holanda, na Bélgica e no Luxemburgo. Temos OS COMBUSTÍVEIS MAIS CAROS DA UE, PROPORCIONALMENTE AO QUE GANHAMOS, A ELECTRICIDADE MAIS CARA DA EUROPA, AS TELECOMUNICAÇÕES MAIS DISPENDIOSAS DA EUROPA E ATÉ MESMO A ALIMENTAÇÃO. SEMPRE NA PROPORÇÃO ENTRE O QUE SE GANHA E O QUE SE PAGA.

Portanto, esses patranheiros da SIC Notícias (sic), que vão contar histórias à lua e tocar punhetas a grilos.

Mas claro, como já o disse mais acima, o povo português manifesta uma ignorância assustadora e tremenda relativamente a assuntos políticos e económicos, e, assim sendo, facilmente o Zé pagode é enganado por notícias falsas e desfasadas da realidade. Elaboradas e preparadas nos mentideros das agências gerais da mentira e da desinformação.

E mais, a carga fiscal não é 34,8% do PIB como por aí se diz, ela é superior a 45 %!!!! 

Ide mentir ao grande c****** que vos f***!!!!!!

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O marquês de Pombal, o analfabetismo, o atentado a D. José e a fraude pandémica

O atraso de Portugal, quer a nível económico, quer a nível social ou a nível cultural, começa em meados do século XVIII. Passada a fase de grande prosperidade com D. João V e a chegada ao poder de D. José I, a liberdade e a alfabetização de Portugal sofreram um grande retrocesso. Esta tendência "suicida" de destruir o bom que já vinha de trás é paradigmática do processo de involução que este país tem vindo a sofrer desde há pelo menos 300 anos. A fase de fraude pandémica é apenas o corolário lógico de um acumular de farsas e mentiras. Quando os factos são conhecidos, não há surpresa quanto ao atraso de Portugal relativamente à Europa civilizada.  O nosso atraso nada tem a ver com a religião católica como de modo totalmente leviano e com uma boa dose de ignorância se afirma nos livros de história, tese partilhada e difundida por muitos historiadores. O nosso atraso começa com um dos maiores crápulas da nossa história, precisamente, o marquês de Pombal. Afirmar que os país

O mundo ao contrário - a doidocracia

 Eu confesso que começam a faltar-me adjectivos para qualificar o que se vai vendo um pouco por todo o lado. Então não é que a "bêbeda" da Jill Biden afirmou que não ler livros pornográficos gays que já se encontram disponíveis em bibliotecas de algumas escolas primárias dos EUA é o mesmo que viver na Alemanha Nazi...!!! A notícia pode ser lida  aqui.  Como qualificar/classificar uma coisa destas?? Outra notícia de bradar aos céus  é esta que podemos ler aqui  que afirma textualmente que os emigrantes são responsáveis por 100% dos crimes sexuais cometidos na região de Frankfurt, o que corresponde a 57,4% de todos os crimes graves cometidos na região, só porque, pasme-se não se pode falar mal da emigração ilegal!! Para onde estes políticos filhos da puta estão a levar o mundo! Isto só vai endireitar a tiro, mas de canhão. Preparemo-nos para a guerra civil intra-europeia que se aproxima a passos largos!! Agora mais  uma notícia das boas, para rir até chorar , pois a polícia esc

A ambiguidade do termo racismo

 Segundo a Grande Enciclopédia Universal (vol. 16, p. 11025), o termo racismo apenas se popularizou como neologismo com a obra de J. A. Gobineau, editada em 1853 e intitulada "Sur L´inégalité des races humaines", que serviria de ponto de partida e de aprofundamento do tema de outro livro, considerado o clássico dos livros ditos racistas, "Die Grundlagen des neuzehnten Jarhunderts", escrito pelo germanizado H. S. Chamberlain. Esta obra serviu mais tarde para postular as posições racistas e de raça superior do Terceiro Reich. Não obstante, e no caso português, o termo apenas se generaliza nos dicionários a partir da década de 1960. Antes dessa época são muito poucos, escassos mesmo, os dicionários que incluem o termo. O termo é definido como: «Exacerbação do sentido racial de um grupo étnico», ou seja, a celebração da raça ou o culto da raça, enquanto entidade geradora de sentimentos fortes de pertença a uma comunidade de indivíduos unidos por laços de sangue e por um