Qualquer analogia com a realidade religiosa seria considerada neste caso puro sacrilégio, mas há momentos em que o riso e o escárnio fazem parte da nossa vida; este é um desses momentos. Certas conversões não deixam, não podem mesmo, deixar de provocar umas sonoras gargalhadas. Enfim, quando os argumentos são inexistentes, a retórica é viciada e fraca, dá nisto. Diz-se por ali umas baboseiras pseudo-religiosas, invoca-se a suprema autoridade do chefe máximo da igreja católica, por sinal, uma personalidade cujo espírito político revela um misto de esterquismo e comunismo bem ao agrado destes novos conversos de manga de alpaca.
O atraso de Portugal, quer a nível económico, quer a nível social ou a nível cultural, começa em meados do século XVIII. Passada a fase de grande prosperidade com D. João V e a chegada ao poder de D. José I, a liberdade e a alfabetização de Portugal sofreram um grande retrocesso. Esta tendência "suicida" de destruir o bom que já vinha de trás é paradigmática do processo de involução que este país tem vindo a sofrer desde há pelo menos 300 anos. A fase de fraude pandémica é apenas o corolário lógico de um acumular de farsas e mentiras. Quando os factos são conhecidos, não há surpresa quanto ao atraso de Portugal relativamente à Europa civilizada. O nosso atraso nada tem a ver com a religião católica como de modo totalmente leviano e com uma boa dose de ignorância se afirma nos livros de história, tese partilhada e difundida por muitos historiadores. O nosso atraso começa com um dos maiores crápulas da nossa história, precisamente, o marquês de Pombal. Afirmar que os país...
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