Conta Stefan Zweig no seu livro O Mundo de Ontem - Recordações de um Europeu, a páginas 248 que certa altura encontrou em Viena Berta Von Suther, nascida no seio de uma das melhores famílias aristocráticas, e que a mesma lhe narrou os horrores da guerra de 1866 (Guerra Austro-Prussiana), na sua meninice, no palácio dos seus antepassados na Boémia. Estava-se na época em 1910 e os tambores de guerra já rufavam novamente. Com a paixão de uma Florence Nightindale, só tinha uma única missão na sua vida: impedir uma nova guerra, impedi-la a qualquer custo que fosse. Escreveu um romance Die Waffen Nieder (Abaixo as Armas), que foi um êxito mundial.
Berta Von Suther organizou conferências, concentrações pacíficas e a coroa da glória da sua vida foi ter acordado a consciência de Alfred Nobel, o inventor da dinamite, levando-o a criar o prémio Nobel da Paz e para o entendimento internacional, como reparação do mal causado pela sua descoberta.
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