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Continuam as asneirolas sobre a escravatura portuguesa

 Anda por aí uma tal de Raquel Machaqueiro, antropóloga (de chouriças??), a debitar umas asneirolas próprias de quem desconhece a história e as suas reais implicações. Esta gente da extrema-esquerda não se cansa dos seus revisionismos históricos, querem, à força e com argumentos inválidos, julgar o passado e alterar a percepção histórica de factos que ocorreram há mais de seis séculos. Querem, por outro lado, alterar manuais de história e livros de história, acrescentar-lhes considerações negativas contra os praticantes de  tais barbaridades, uma espécie de condenação sumária desfasada no tempo e no espaço...

O problema da Raquel Machaqueiro e de todos os tontinhos da extrema-esquerda é um e apenas um, de onde decorrem todos os outros, não suportam a realidade dos factos e pretendem alterar a linearidade da história e das suas causas e consequências. O historiador João Pedro Marques desmonta aqui toda esta ignorância primária associada, deixando bem claro que a tal Machaqueiro não sabe nada, limitando-se a debitar a cartilha extremista de esquerda. 

Além disso, a Machaqueiro nunca leu o livro de Tidiane N´Diaye, "O Genocídio Ocultado", que desmonta as teses de todos os Machaqueiros do planeta, livro que diz claramento o seguinte na sua sinopse: 

«Sete séculos antes do tráfico de escravos europeu, que não poderia ter, aliás, a dimensão que teve sem a participação dos negreiros árabes e africanos, os árabes fizeram razias na África subsariana durante treze séculos sem interrupção. A maior parte desses milhões de seres humanos que deportaram desapareceu, em resultado do tratamento inumano que lhes foi infligido. Esta dolorosa página da história dos povos negros não foi ainda devidamente voltada. Esse tráfico começou depois de o fornecimento de escravos no leste da Europa se ter esgotado quando o Emir e General árabe Abdallah ben Said impôs aos sudaneses um hakht (acordo), concluído em 652, obrigando-os a entregar anualmente centenas de cativos. A maioria desses homens provinha das populações do Darfur. E começou aí uma enorme e horrorosa punição humana que só terminaria oficialmente no século XX. Muito depois de a escravatura na Europa e do tráfico negreiro atlântico terem sido reconhecidos, abolidos e punidos».


A Raquel Machaqueiro é BURRA  ou desonesta intelectualmente, característica vincadamente extremo-esquerdista. 

Vou deixar aqui uma foto do livro acima citado, e faço uma sugestão de leitura do mesmo a todos os tontinhos que desconhecem a realidade dos factos:




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